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Mundo O Google removeu mais de 3 bilhões de anúncios maliciosos em 2017

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A companhia está se esforçando para atualizar suas políticas. (Foto: Reprodução)

Anúncios, por si só, já são um dos elementos mais odiados da internet. Imagine então ter que lidar com anúncios maliciosos — ou seja, aqueles que seduzem o usuário a entrar em sites com vírus, que contêm download de malwares ou que empregam recursos para enganar os internautas para vender um determinado produto. Esse tipo de coisa fere os princípios da rede de publicidade da Google, e, de acordo com a companhia, só no ano de 2017, mais de 3,2 bilhões de banners desse tipo foram removidos de sua plataforma.

Trata-se de um número impressionante — é equivalente a 100 peças a cada segundo, ao longo de um ano inteiro. Na maioria das vezes (79 milhões), os anúncios foram vetados por tentar oferecer vírus ao computador ou dispositivo móvel de quem clicá-lo. Junto com a remoção do banner, a Gigante das Buscas colocou 90 mil websites e 700 mil aplicativos em sua “lista negra”; além disso, ela bloqueou 320 mil publishers em seu sistema de publicidade, impedindo que elas voltem a publicar anúncios.

De acordo com a Google, a companhia está se esforçando para atualizar suas políticas no intuito de impedir a disseminação de publicidade que possa ser danosa aos internautas — recentemente, por exemplo, ela tomou a controversa decisão de não aceitar mais anúncios de criptomoedas, posto em vista a quantidade crescente de golpes sobre tal assunto.

Criptomoedas

Depois do Facebook, agora foi a vez da Google anunciar que não vai mais aceitar anúncios veiculados por empresas do ramo das criptomoedas. A mudança entra em vigor em junho e tem o caráter especulativo da modalidade financeira, além da falta de regulamentação em todo o mundo, como seus motivos primordiais.

A possibilidade de golpes online não foi citada nas declarações da companhia, mas parece óbvio que essa também é uma preocupação – talvez a maior delas. Prova disso é o fato de que a notícia sobre o banimento veio acompanhado de um relatório sobre os anúncios que quebraram as regras da Google ao longo de 2017. No ano passado, 3,2 bilhões de propagandas tiveram de ser retiradas do ar por irem contra os termos de serviço da plataforma.

Com o levantamento das estatísticas, veio uma noção melhor do que está causando problemas para os usuários e, com isso, mudanças nas normas para veiculação de propagandas. Junto com todos os serviços relacionados às criptomoedas, o que inclui, também, operadoras de carteiras virtuais ou firmas de investimento, também foram banidas as opções binárias, contratos por diferenças e opções do mercado cambial. Basicamente, todo tipo de categoria financeira não regulada.

Ainda, serão proibidos anúncios relacionados à troca e venda de itens em jogos online. Sites que utilizam jogos de azar e apostas para obtenção de skins e artigos cosméticos, por exemplo, não poderão mais ser anunciantes, bem como qualquer tipo de serviço que comercialize objetos digitais em troca de dinheiro de verdade.

Os motivos, como dito, não são claros, mas é fácil entender o que levou a Google a tomar tal decisão. A motivação é semelhante a de outras companhias de internet, como o Facebook, que já suspenderam a aquisição de anúncios destas categorias como uma forma de proteger os usuários. Criptomoedas são uma categoria financeira preferencial para a realização de golpes online, na mesma medida em que a empolgação por conta da valorização da modalidade pode levar usuários incautos a caírem em ciladas.

A maioria dos 3,2 bilhões de anúncios removidos ao longo de 2017, entretanto, não estava relacionada a golpes, mas sim ao que a empresa considera como “experiências ruins”. São propagandas que ocupam espaço considerável em páginas, são chamativas ou que prometiam serviços sem efetivamente entregar, como forma de interromper a navegação na internet e forçar o usuário a prestar atenção em suas ofertas.

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https://www.osul.com.br/o-google-removeu-mais-de-3-bilhoes-de-anuncios-maliciosos-em-2017/ O Google removeu mais de 3 bilhões de anúncios maliciosos em 2017 2018-03-16
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