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Brasil O governador do Maranhão vai ao Supremo para comprar vacinas estrangeiras sem o aval da Anvisa

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Dino explicou que o objetivo é permitir que Estados e municípios possam adquirir vacinas autorizadas por agências sanitárias internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)

Nesta terça-feira (8), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou que seu Estado ajuizou ação cível originária com pedido de tutela de urgência no Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar a compra de vacinas não aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em publicação nas redes sociais, o chefe do Executivo maranhense explicou que o objetivo é permitir que Estados e municípios possam adquirir vacinas autorizadas por agências sanitárias internacionais: “Com isso, Estados poderão atuar, se o governo federal não quiser”.

O argumento do Maranhão é que a Lei 13.979/2020 — sobre as medidas de enfrentamento à covid-19 — fornece embasamento legal para que essas agências atestem a eficácia e segurança dos imunizantes.

O inciso VIII do artigo 3º do diploma prevê que, para enfrentamento da emergência de saúde pública, as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, “autorização excepcional e temporária para a importação e distribuição de quaisquer materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde sujeitos à vigilância sanitária sem registro na Anvisa considerados essenciais para auxiliar no combate à pandemia do coronavírus”.

Para tanto, o produto deve ter sido registrado por ao menos uma autoridade sanitária estrangeira (entre as listadas na lei) e autorizado para ser vendido no respectivo país. As autoridades sanitárias mencionadas pela norma são: Food and Drug Administration (FDA); European Medicines Agency (EMA); Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA); National Medical Products Administration (NMPA).

Além disso, o parágrafo 7º-A do mesmo artigo prevê que essa autorização “deverá ser concedida pela Anvisa em até 72 (setenta e duas) horas após a submissão do pedido à Agência, dispensada a autorização de qualquer outro órgão da administração pública direta ou indireta para os produtos que especifica, sendo concedida automaticamente caso esgotado o prazo sem manifestação”.

A Procuradoria-Geral do Estado, responsável pela proposição, também pediu para que a ação seja distribuída para o ministro Ricardo Lewandowski. O magistrado é relator de duas arguições de descumprimento de preceito fundamental (ADPFs 754 e 756) que também tratam da compra de vacinas.

As informações são do ConJur.

Covid no Maranhão

O Maranhão registrou 368 novos casos de infecção por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta terça. Com a atualização, o Estado chegou a 195.589 casos confirmados e 4.349 mortes pela doença.

O Estado possui 4.170 casos ativos e 6.458 pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. O número de pacientes recuperados chegou a 187.070.

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