Em janeiro deste ano, a Alemanha proibiu que o grupo neonazista Combat 18 continuasse exercendo suas atividades extremistas. Na época, policiais realizaram buscas em todo o país na tentativa de reprimir a organização. Grupos neonazistas já são proibidos em muitos países europeus.
Entre os objetos apreendidos, estavam celulares, computadores portáteis, equipamentos de armazenamento de dados, roupas, itens de devoção ao nazismo e materiais de propaganda.
O nome da associação Combat 18 é uma homenagem ao ditador nazista Adolf Hitler, fazendo referência às suas iniciais, que são a primeira e oitava letras do alfabeto.
Sob o lema “o que for preciso”, o grupo se originou no Reino Unido na década de 1990, mas se espalhou para outros países.
Além da Europol, polícia da União Europeia, já haver alertado que o grupo era uma ameaça ao continente, pedidos pela proibição ganharam força desde o assassinato do político pró-refugiados Walter Lübcke, em junho de 2019. Acredita-se que o suspeito do assassinato tenha relações com membros do Combat 18.
O ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, afirmou que a existência de um grupo neonazista vai contra a constituição alemã: “A Lei Fundamental Alemã nos coloca uma espada afiada nas mãos com a proibição de associações, a fim de proteger efetivamente nossa ordem democrática e nosso sistema de valores”.