Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O governo brasileiro reconheceu a senadora Jeanine Áñez como nova presidente da Bolívia

Compartilhe esta notícia:

Presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, enviou uma nota ao presidente do Senado e uma integrante do MAS. (Foto: Reprodução)

O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (13) que reconhece a senadora Jeanine Áñez como nova presidente da Bolívia. A informação foi publicada no Twitter do Ministério das Relações Exteriores. Na mensagem, a administração do presidente Jair Bolsonaro ressaltou a determinação da opositora boliviana de trabalhar para garantir novas eleições, além de demonstrar que quer aprofundar a “fraterna amizade” entre os dois países.

“O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Áñez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia”, diz o texto.

Jeanine se autoproclamou a nova presidente interina da Bolívia, preenchendo o vácuo de poder gerado pela renúncia de Evo Morales e de todos os que estavam na linha de sucessão. “Vou levar o processo adiante e convocar eleições o quanto antes”, disse ela. A decisão foi tomada em uma sessão legislativa especial da Assembleia boliviana, poucas horas depois que Morales desembarcou no México acompanhado por seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e a ex-ministra da Saúde, Gabriela Montaño, após receber asilo político do governo de Andrés Manuel López Obrador. Já no território mexicano, o ex-presidente da Bolívia denunciou novamente “um golpe” contra ele, além de condenar a posse da opositora Jeanine.

“Foi consumado o golpe mais astuto e nefasto da história”, escreveu no Twitter. “Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas Forças Armadas e polícia que reprimem o povo”, acrescentou.

Apresentadora de TV

Jeanine Áñez, uma advogada de 52 anos, é a segunda mulher a comandar a Bolívia – entre 1979 e 1980, o país teve como presidente Lidia Gueiler Tejada, que foi derrubada por militares.

Ela é de San Joaquín, uma cidade na região amazônica da Bolívia, a cerca de 70 quilômetros em linha reta da fronteira com o estado brasileiro de Rondônia.

Em 2006, quando era apresentadora de TV na cidade de Trinidad, ela se candidatou e foi eleita para ser parlamentar da Assembleia Constituinte, que redigiu a Constituição vigente.

Jeanine Áñez foi eleita senadora em 2009, pelo Partido do Plano Progresso para a Bolívia – Convergência Nacional, de oposição ao presidente Evo.

Ela era contrária ao plano de construir uma rodovia que iria atravessar um parque nacional e terras indígenas – o projeto foi interrompido depois de protestos de parte da população que vive no local.

tags: Brasil

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Preso suspeito de envolvimento na morte de menina de 5 anos no Rio de Janeiro
O Brasil é responsável pela proteção da embaixada da Venezuela, alertou a ONU
https://www.osul.com.br/o-governo-brasileiro-reconheceu-a-senadora-jeanine-anez-como-nova-presidente-da-bolivia/ O governo brasileiro reconheceu a senadora Jeanine Áñez como nova presidente da Bolívia 2019-11-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar