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Economia O governo federal calcula uma economia de quase meio milhão de reais com home office no serviço público

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Com as restrições de circulação devido à pandemia do novo coronavírus, vários itens de custeio administrativo foram diminuídos. (Foto: EBC)

O governo federal informou nesta segunda-feira (3) uma redução de R$ 466,4 milhões nas despesas em cinco itens de custeio, no período entre abril e junho, com o regime de teletrabalho dos servidores públicos. Com as restrições de circulação devido à pandemia do novo coronavírus, vários itens de custeio administrativo foram diminuídos. Entre as principais despesas totais que foram economizadas estão os deslocamentos e viagens a serviço (diárias + passagens) e os serviços de energia elétrica e comunicação. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia.

A ampliação do teletrabalho, apesar de ter sido motivada pela pandemia do novo coronavírus, mostrou que é possível prestar serviços públicos com mais produtividade, aliado à diminuição no custeio administrativo. Assim, será possível aumentar recursos para áreas finalísticas que afetam diretamente o cidadão”, explica Cristiano Heckert, secretário de Gestão do Ministério da Economia.

A maior economia foi com o gasto com viagens, que teve uma queda de 67,5% no período. Entre abril e junho de 2020, os gastos com deslocamento foram de R$ 130,9 milhões – uma redução de R$ 271,4 milhões em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o gasto com energia elétrica no mesmo período foi a segunda maior frente de economia, com queda de R$ 127,9 milhões. A redução de despesas com os serviços dos Correios foi de R$ 48,6 milhões.

As economias com água e esgoto (R$ 13,2 milhões) e com cópias e reproduções (cerca de R$ 5 milhões) completam o rol de itens monitorados pelo Ministério da Economia nesses meses.

Trabalho remoto

Na semana passada, o Ministério da Economia publicou a Instrução Normativa nº 65, que estabelece orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec). A implantação do programa de gestão é facultativa aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal e deve ocorrer em função da conveniência e do interesse no serviço. As novas regras entram em vigor no dia 1º de setembro.

Cerca de 360 mil servidores do Executivo Federal estão em trabalho remoto atualmente, o que corresponde a 62% da força de trabalho. Com a ampliação do teletrabalho, pretendemos, além de utilizar de maneira mais eficiente os recursos públicos, potencializar a produtividade, acompanhar as mudanças e inovações mundiais e garantir o bom atendimento à população”, explica Wagner Lenhart, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia.

Além de servidores efetivos, poderão participar do programa ocupantes de cargos em comissão, empregados públicos e contratados temporários. Cada órgão definirá, a partir de suas necessidades, que atividades poderão ser desempenhadas a distância. Caberá ao dirigente máximo de cada pasta autorizar a implementação do programa. As informações são do Ministério da Economia.

 

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