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Brasil O governo federal agiliza a venda de imóveis que eram de criminosos

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O Ministério da Justiça anunciou mapa com bens resgatados com o tráfico. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A Operação Joias do Oceano, orquestrada no começo do mês pela PF (Polícia Federal) em Itaguaí, em Santa Catarina, foi responsável pelo resgate de 25 imóveis, cinco embarcações e outros bens que pertenciam a integrantes de uma quadrilha responsável pelo envio de oito toneladas de cocaína para países como Bélgica, Holanda, Itália, Espanha, Turquia e México.

A Justiça do Mato Grosso do Sul vendeu casas, carros e joias do tráfico local. São ações que alimentam um patrimônio bilionário. Com a agilização de ações na Justiça, esses imóveis apreendidos com traficantes no Brasil passam para a União, que irá investir em políticas antidrogas com esse patrimônio.

Nesta semana, o governo federal lançou um painel georreferenciado na internet com informações detalhadas de 612 imóveis que pertenciam ao crime organizado colocados à venda no País. São apartamentos, sítios, terrenos, prédios, sítios e galpões apreendidos pela Justiça. Os dados foram registrados pela Secretaria Nacional de Política sobre Drogas. Os imóveis serão vendidos pela Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União.

A lista de ex-donos de imóveis confiscados no Rio pela Justiça Federal em processos relacionados ao tráfico é encabeçada pelos traficantes Antônio dos Santos Damaso e Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Com 18 imóveis no estado, Damaso, conhecido como ‘O Português’, foi condenado a 26 anos de prisão em 2007 por tráfico internacional de drogas. A sua principal área de atuação era Goiânia, capital de Goiás. Ele era dono de uma cobertura e um apartamento de um andar inteiro na orla da Barra, na Zona Oeste do Rio, um apartamento em Ipanema e um outro no Alto Leblon, um dos metros quadrados mais caros do País. Já Fernandinho Beira-Mar tinha três apartamentos na Ilha do Governador.

A lista de antigos proprietários de imóveis resgatados pela União inclui o traficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como Cabeça Branca. Foragido há quase 30 anos e dono de um patrimônio bilionário, ele era considerado o criminoso mais procurado da América do Sul quando foi capturado em uma ação que envolveu 150 policiais e cumpriu 24 mandados judiciais, em julho do ano passado em Sorriso, cidade com apenas 80 mil habitantes a 398 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo a PF, a quadrilha chefiada por Cabeça Branca usava pequenos aviões para transportar droga para os Estados Unidos e Europa, usando países da América Central como escala.

Outras ações

Pelo menos outras duas operações da Polícia Federal engrossaram a lista de imóveis recuperados pela União. Em novembro de 2018, uma ação prendeu 21 suspeitos de envolvimento com tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás. Segundo a PF, a movimentação financeira clandestina somou R$ 1,4 bilhão em três anos. A investigação rastreou cerca de 90 empresas de fachada.

No mesmo mês, a PF cumpriu uma ação nos estados do Paraná e Mato Grosso para prender integrantes de uma quadrilha envolvida com o tráfico e com lavagem de dinheiro. Segundo a investigação, uma fazenda de 11 hectares recuperada pelo governo federal era avaliada em R$ 100 milhões.

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https://www.osul.com.br/o-governo-federal-agiliza-a-venda-de-imoveis-que-eram-de-criminosos/ O governo federal agiliza a venda de imóveis que eram de criminosos 2019-07-21
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