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Brasil O governo federal alerta servidores sobre o risco de “reação letal” do Exército no Sete de Setembro

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Decreto não poderia ter abrangido crimes que violam hierarquia e disciplina militares. (Foto: Agência Brasil)

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações pediu a seus funcionários de plantão que não fiquem perto das janelas durante o desfile de Sete de Setembro, em Brasília, porque militares do Exército “podem confundir a situação com alguma ameaça real e reagir de forma ostensiva ou até letal”.

O comunicado solicitou também que todas as janelas do ministério fiquem fechadas, e as persianas e cortinas abertas. O Exército estará na Esplanada dos Ministérios a partir das 5h do dia do desfile. O evento contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que foi alvo de um atentado durante a campanha eleitoral do ano passado.

Verde e amarelo

Bolsonaro pediu na terça-feira (03) que a população vista verde e amarelo no Dia da Independência do Brasil. “Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso”, declarou Bolsonaro.

“É para mostrar ao mundo que aqui é o Brasil. Que a Amazônia é nossa”, disse o presidente. Em 1992, o ex-presidente Fernando Collor convocou a população para ir às ruas vestindo as cores da bandeira do Brasil para se opor ao movimento de impeachment de que ele era alvo. Em várias cidades do País, no entanto, as pessoas usaram peças pretas. A reação impulsionou protestos pela saída de Collor da Presidência.

Bolsonaro disse que “personalidades religiosas e empresariais” devem participar do evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele citou o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

O presidente discursou no lançamento da “Semana do Brasil”, campanha para estimular ações promocionais de 6 a 15 de setembro. Segundo o Planalto, “4.680 empresas e entidades estão mobilizadas e vão participar ativamente oferecendo descontos, promoções e benefícios reais aos consumidores”. O governo não divulgou o nome das empresas envolvidas.

No evento, Bolsonaro voltou a defender o período do regime militar (1964-1985). “Pode ter sido difícil em algumas coisas, mas foi dez na economia, família, amor ao próximo e à Pátria”, disse.

O presidente da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas, José César da Costa, disse que o setor está otimista com as vendas na “Semana do Brasil”. “Acreditamos muito que, nesse momento de destravar a economia, essa Semana do Brasil contribui para que a gente possa começar a recuperar”, disse após a cerimônia de lançamento no Palácio do Planalto.

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