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Brasil O governo federal avalia proibir a exportação de máscaras e itens de saúde por causa do coronavírus

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Ministério da Saúde estuda acionar a Justiça para garantir fornecimento de itens de proteção. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde tem enfrentado dificuldades para adquirir itens de proteção de saúde, como máscaras e luvas, e promete acionar a Justiça para garantir o fornecimento. Empresas que participaram de licitação, foram selecionadas no certame, estão desistindo de vender ao governo porque comprometeram sua produção para exportação.

O governo Jair Bolsonaro não descarta usar mecanismos legais para impedir a exportação ou apreender o produto caso as empresas mantenham a desistência da venda.

Até esta quinta (27), o Brasil tinha apenas um caso confirmado de infecção pelo novo coronavírus.

“Se for necessário, vamos impedir a exportação dos produtos ou faremos a apreensão na fábrica”, disse o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (27).

Segundo Gabbardo, a situação causa grande preocupação no governo. A área jurídica da pasta tem analisado quais as opções o governo tem.

Gabbardo disse que as empresas venderam seus estoques e comprometeram sua produção com outros países, como a China, apesar de terem participado da licitação. O secretário executivo não informou quantas companhias estão nessa situação.

“Estamos em uma situação de emergência em saúde pública, que é uma questão excepcional”, diz. “O Brasil precisa desses produtos, as pessoas precisam, os trabalhadores de saúde precisam desse produto”.

Dos 21 itens de proteção individual licitados, o fornecimento de cinco deles, como máscaras e aventais, está em risco. O governo planeja adquirir 20 milhões de máscaras, por exemplo, que devem ser distribuídas para os Estados.

O governo vai se reunir com representantes do setor para tratar do assunto. De acordo com Gabbardo, o País ainda tem um certo tempo uma vez que só há um caso confirmado.

Plataforma

Os profissionais de saúde e tecnologia das startups Raioss e Livon Saúde pararam suas atividades no último mês para desenvolver a Coronacases.org, plataforma que reúne exames de pacientes chineses contaminados pelo novo Sars-CoV-2  —mais conhecido como coronavírus.

O pouco contato de médicos brasileiros com os sintomas e formas de manifestação da doença inspirou o médico radiologista Omir Antunes, 34, a desenvolver o site que disponibiliza exames reais em imagem.

Enviadas por um hospital chinês, constam na plataforma, até agora, dez tomografias de tórax de pacientes infectados cujos nomes foram omitidos.​

Antunes salienta que, para aprender sobre uma doença, é preciso analisar exames na íntegra.

Em inglês, o site recebeu acessos no mundo todo desde que foi lançado, na terça-feira (25). Mais de 13 mil usuários únicos já foram registrados na plataforma, sendo 95% deles brasileiros.

Para Antunes, o acesso à informação correta é essencial para combater a epidemia, que já foi declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como emergência internacional. “É isso o que vamos fazer, vamos espalhar o conhecimento mais rápido que o coronavírus”, afirma o idealizador.

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