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Brasil O governo federal cortou um terço do orçamento do ministro da Justiça, Sérgio Moro

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Mensagens mostram que Moro orientou a atuação de integrantes da força-tarefa da Lava Jato. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O governo federal cortou quase um terço do orçamento do Ministério da Justiça. Segundo a pasta, dos R$ 3,8 bilhões previstos para 2019, foi contingenciado R$ 1,1 bilhão, o equivalente a 29% do orçamento.

Na Polícia Federal, o corte foi um pouco menor, mas também ocorreu — 19%. Dos R$ 1,3 bilhão da Polícia Federal, foram cortados R$ 248 milhões, ou seja, 19% do total.

Manifestações

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, usou as redes sociais para elogiar as manifestações pró-governo Bolsonaro deste domingo (26). “Festa da democracia”, escreveu em sua conta no Twitter, ressaltando que não houve pautas autoritárias, como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. “Povo na rua é democracia. Com povo e Congresso, avançaremos. Gratidão”, escreveu.

A defesa do pacote anticrime proposto por Moro ao Congresso foi um dos principais pontos da pauta levada pelos manifestantes às ruas de pelo menos 93 cidades em 25 estados e no Distrito Federal, assim como a reforma da Previdência.

Em Brasília, os manifestantes inflaram um boneco do ministro da Justiça usando uma roupa de super-homem.

Pressão

Integrantes, militantes e simpatizantes ao governo utilizaram as manifestações feitas hoje em cidades do país para pressionar, nas redes sociais, pela aprovação da reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro Sergio Moro.

Além de chancelar o presidente e de atacar a esquerda, os manifestantes demonstram ter escolhido novos alvos de críticas durante os atos: o STF (Supremo Tribunal Federal), o MBL (Movimento Brasil Livre) e o deputado Rodrigo Maia (DEM) – símbolo do “centrão”.

No último dia 21, Bolsonaro desistiu de participar dos atos de hoje e, durante uma reunião ministerial, pediu que os integrantes de sua equipe fizessem o mesmo. Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, “por tratar-se de uma manifestação livre e espontânea”, o presidente não queria associá-la ao governo.

Em São Paulo, o senador Major Olimpio (PSL) foi e subiu em quase todos os carros de som presentes na avenida Paulista, defendendo o presidente e as medidas do governo federal.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em seu Twitter que os manifestantes demonstraram acreditar no País: “Acredito que o Brasil caminha cada vez mais para o amadurecimento de sua democracia, com representantes sensíveis aos anseios da sociedade. O caráter pacífico dos atos de hoje traduz a esperança e a confiança do povo no compromisso que nós políticos temos com o futuro do País”, escreveu Bolsonaro.

 

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