Domingo, 12 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2016
Em reunião com os governadores nesta quinta-feira, o governo federal deve oferecer um desconto de 60% nas parcelas da dívida dos Estados até o fim do ano. Trata-se de uma contraproposta – e também uma trégua – aos gestores regionais, que defendem a interrupção por dois anos no pagamento dos débitos com a União.
As pendências financeiras, que já vinham crescendo de forma considerável, se agravaram desde o ano passado. Com a queda das receitas em meio à crise econômica, muitos Estados se viram sem recursos até para pagar salários integrais (a exemplo de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) e foram pedir ajuda ao Executivo federal.
Antes de seu afastamento, a presidenta Dilma Rousseff costurou um acordo prevendo 40% de abatimento nas parcelas por dois anos e um alongamento de 20 anos no prazo. Mas os Estados teriam que cortar gastos e não poderiam fazer novos empréstimos, exigência que inviabilizou o acerto, considerado duro pelos governadores.
Acordo emergencial
A equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, propõe agora um acordo emergencial, que tem chances de ser aprovado rapidamente no Congresso Nacional. A pressa decorre do prazo dado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para ambas as partes se entenderem sobre o assunto. (AE)