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Rio Grande do Sul O governo gaúcho iniciou uma pesquisa para avaliar o trabalho à distância na rotina dos funcionários públicos

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(Foto: Agência Brasil)

A exemplo do que tem ocorrido em quase todo o planeta, a chegada da pandemia de coronavírus causou grandes mudanças na rotina da população gaúcha desde março. E para que a maioria dos 127 mil servidores estaduais continuassem prestando serviços de forma minimamente satisfatória, uma das principais estratégias tem sido o trabalho à distância. Pois esse sistema é alvo de um amplo estudo por parte do governo do Estado.

O objetivo é compreender o impacto dos atendimentos prestados à distância na vida dos servidores. Denominado “Pesquisa sobre Teletrabalho no Serviço Público do Rio Grande do Sul”, o levantamento começou nesta segunda-feira (27) e prosseguirá até 16 de agosto, totalizando 20 dias.

A iniciativa é fruto de parceria entre a SPGG (Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão), por meio da Sugep (Subsecretaria de Gestão de Pessoas), com com a FJP (Fundação João Pinheiro), de Minas Gerais.

Aspectos sobre o tipo de trabalho desempenhado, composição familiar e saúde, contexto anterior ao início do trabalho remoto, infraestrutura e equipamentos disponíveis, organização do tempo e produtividade são alguns dos temas abordados na sondagem, que pode ser respondida em cerca de 15 minutos.

O link da pesquisa será encaminhado pelas secretarias e órgãos da administração pública direta e indireta aos servidores. Para responder ao questionário, não é necessário se identificar.

“Diante da pandemia, tanto o setor privado quanto o setor público tiveram que se adequar ao home office”, salienta a subsecretária de Gestão de Pessoas da SPGG, Iracema Castelo Branco. “Queremos analisar o impacto disso na vida e na rotina de trabalho dos nossos servidores e comparar o nosso desempenho com os demais Estados.”

Além do Rio Grande do Sul, a FJP também atua em conjunto com os governos de Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina.

Continuidade

Em função da urgência na adoção de medidas de prevenção ao contágio pela Covid-19, o trabalho em domicílio foi autorizado temporariamente pelo governo estadual ainda em março.

Segundo a diretora do Departamento de Recursos Humanos do Estado, Andrea Pasquini, com as respostas da pesquisa, o governo poderá conhecer o real impacto do home office na vida dos servidores, o que auxiliará na regulamentação do Regime Especial de Trabalho, umas das medidas aprovadas no programa “Reforma RS”.

Um grupo de trabalho especial será formado, sob liderança da SPGG, com representantes indicados pelos departamentos de recursos humanos de cada órgão e secretaria para finalizar a proposta, conforme destaca Andrea:

“A pesquisa é importante, pois consegue mapear a necessidade do servidor lá na ponta, desde as condições de equipamentos e estrutura, saúde, produtividade até questões emocionais. As respostas vão permitir uma valorização dos trabalhadores e impactar de forma positiva os serviços que são prestados à população”.

(Marcello Campos)

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