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Brasil O governo Michel Temer completará um ano na sexta-feira sob o signo do paradoxo

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Partidos de oposição prometem obstruir as votações em protesto contra o governo Michel Temer e as reformas propostas pelo presidente. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O governo Temer completará um ano na sexta-feira sob o signo do paradoxo. Dono de altíssima impopularidade e de uma coleção de crises políticas, o presidente Michel Temer, até aqui, conseguiu fazer avançar extensa agenda legislativa, talvez a mais ambiciosa em escopo desde a redemocratização. Como provam os 61% que reprovam o governo e os 71% que rejeitam a reforma da Previdência, segundo pesquisa Datafolha.

A profunda mexida no sistema de aposentadorias se tornou a “mãe de todas as batalhas”, como qualificou o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso. “Mas isso escamoteia as outras batalhas que já vencemos. É um avanço sem precedentes”, afirma.

Com 38% do seu curto mandato de 2 anos, 7 meses e 20 dias completados, Temer já disse que a impopularidade é um passaporte para fazer o que considera correto, e que também lhe garante apoio na elite empresarial.

Conseguiu ver medidas polêmicas aprovadas no Congresso: o teto de gastos, a desvinculação de receitas, o fim da exclusividade da Petrobras no pré-sal, a lei de governança das estatais, a reforma do ensino médio. Avançaram a reforma trabalhista e, a trancos e barrancos, a mudança previdenciária aprovada em comissão na Câmara.

A seara econômica é sua prioridade, e foi de lá que saíram as melhores notícias: a queda da inflação, que, porém, teve na recessão brutal uma forte aliada, a consequente queda nos juros e uma sacada popular: a liberação de R$ 35 bilhões de contas inativas do Fundo de Garantia.

Se há fortes debates sobre a agenda de Temer, que levaram até a uma tentativa de greve geral na semana retrasada, no campo político o paradoxo se faz mais agudo. O presidente montou um esquema de poder convencional, mas eficaz no papel.

Dos seus 28 ministros, 20 vieram do Parlamento, o que amplia o comprometimento de partidos e bancadas com o governo. Deixando a área econômica blindada com nomes que eram unanimidade no mercado, Temer acendeu velas a duas divindades.

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