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Brasil O governo teme que com a liberação do FGTS falte dinheiro para a construção civil em 2020

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O secretário Carlos da Costa (foto) é acusado pelo presidente da ABDI de ter feito pedidos "não republicanos". (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse nesta sexta-feira (24) que a liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para estimular a economia pode afetar o financiamento da construção civil já em 2020. Segundo ele, o saque dos recursos permanece em estudo, como noticiado no começo do mês. “Não é tão simples porque se liberar agora pode faltar ano que vem para a construção”, disse após um encontro com empresários em São Paulo.

Em reunião na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) na quinta-feira (23), executivos teriam cobrado a medida do ministro Paulo Guedes (Economia), repetindo a estratégia adotada durante o governo Michel Temer (MDB).

À época, foram injetados mais de R$ 40 bilhões na economia, de recursos que antes tinham uso limitado pelo trabalhador. Como regra geral, o FGTS pode ser utilizado após demissão sem justa causa, para compra da casa própria ou sacado para a aposentadoria, mas existem exceções como tragédias e doenças graves.

Além disso, o governo estuda liberar o saque do PIS/Pasep, que teria potencial de injetar R$ 10 bilhões na economia. Esse instrumento também foi adotado durante o governo Temer, mas teve impacto limitado. A adesão aquém do incentivado pelo governo teria relação com as características dos beneficiários: cerca de 30% têm mais de 70 anos e muitos já podem ter morrido.

O governo estuda medidas de estímulo em um cenário em que a economia patina. Na quinta-feira, Guedes afirmou que a economia brasileira “está deitada”. O PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre será divulgado no primeiro trimestre, e o mercado financeiro estima queda de 0,2%. No ano, as projeções já apontam para um crescimento ao redor de 1%, patamar equivalente ao avanço de 1,1% de 2017 e 2018.

Saque em pedido de demissão

Saque do FGTS em pedido de demissão deverá ser modificado em 2019. A proposta é de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) . Atualmente, a retirada do dinheiro somente é permitida para quem for demitido sem justa causa e em casos específicos, como aquisição de imóvel, aposentadoria do titular, fechamento da empresa ou doenças graves.

“Hoje, o trabalhador não é dono do seu FGTS. [Com o projeto] Ele poderia retirar [a quantia] para comprar sua casa ou para deixar um emprego em que é mal remunerado e se tornar um empreendedor. Há uma reivindicação antiga para que as regras sejam flexibilizadas, e as pessoas tenham liberdade de usar seus fundos”, defendeu a senadora.

 

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https://www.osul.com.br/o-governo-teme-que-com-a-liberacao-do-fgts-falte-dinheiro-para-a-construcao-civil-em-2020/ O governo teme que com a liberação do FGTS falte dinheiro para a construção civil em 2020 2019-05-24
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