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Brasil “Se eu sentir que o presidente não quer a reforma da Previdência, eu pego o avião e vou morar lá fora”, afirma o ministro da Economia

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Na sexta (6), Guedes se sentou com representantes da indústria no Rio. (Foto: Edu Andrade/Ministério da Economia)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que deixará o cargo se não tiver apoio do governo para aprovar a reforma da Previdência ou se o projeto virar uma “reforminha”. Além disso, ele alertou que o Brasil pode quebrar já em 2020, de acordo com uma entrevista publicada no site da revista Veja nesta sexta-feira (24).

“Pego um avião e vou morar lá fora. Já tenho idade para me aposentar”, disse. “Se não fizermos a reforma, o Brasil pega fogo. Vai ser o caos no setor público, tanto no governo federal como nos Estados e municípios”, prosseguiu.

Segundo o ministro, a reforma é urgente porque os “mercados não vão esperar muito mais”. “Eles fogem antes. A engolfada pode vir em um ano, um ano e meio. Quando os mercados sabem que o negócio vai quebrar daqui a três ou quatro anos, eles antecipam os movimentos.”

Mais uma vez, Guedes deu a entender que não fará esforços para manter seu cargo como ministro da Economia do governo Bolsonaro: “Eu não sou irresponsável. Eu não sou inconsequente. Ah, não aprovou a reforma, vou embora no dia seguinte. Não existe isso. Agora, posso perfeitamente dizer assim: ‘Olha, já fiz o que tinha de ter sido feito. Não estou com vontade de ficar, vou dar uns meses, justamente para não criar problemas, mas não dá para permanecer no cargo’. Se só eu quero a reforma, vou embora para casa”.

No entanto, de acordo com a reportagem da Veja, Guedes afirmou que o presidente Jair Bolsonaro está totalmente empenhado em aprovar a reforma nos moldes em que o projeto foi enviado pelo governo ao Congresso, com expectativa de economia de até R$ 1,2 trilhão nos próximos dez anos.

Guedes reconhece que há uma margem de negociação, que pode, no máximo, ir a R$ 800 bilhões, e destacou ainda que a reforma previdenciária não está sendo apresentada apenas para equilibrar as contas públicas, mas que também se propõe a corrigir enormes desigualdades, de acordo com a revista.

O ministro reafirmou a sua confiança nas convicções de Bolsonaro e acredita em uma união política em torno da agenda econômica do governo. “Eu confio na confiança que o presidente tem em mim”, declarou.

Rogério Marinho

No Rio de Janeiro, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse nesta sexta-feira que espera a aprovação da reforma da Previdência na Câmara ainda neste primeiro semestre, com o projeto sendo votado no Senado no segundo semestre. Marinho afirmou que a reforma será apenas o início do processo de retomada do crescimento do País.

tags: economia

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