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Brasil O investimento estrangeiro no Brasil caiu 12% em 2018

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País passou da 4ª para a 9ª colocação entre os maiores destinos de recursos produtivos. (Foto: Carlos Severo/Fotos Públicas)

O IED (Investimento Estrangeiro Direto) no Brasil caiu 12% em 2018, mostraram dados do Monitor de Tendências de Investimentos Globais, divulgados pela UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).

O IED mede o capital investido por estrangeiros em um país. Ele é considerado por economistas como o “bom investimento”, já que os recursos vão para o capital produtivo (construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos e fusões e aquisições).

O fluxo de recursos no Brasil passou de US$ 68 bilhões, em 2017, para US$ 59 bilhões no ano passado. Este montante ficou bem abaixo das expectativas de economistas do mercado, que previam que o país iria atrair US$ 75 bilhões no período.

Com a queda, o Brasil passou da quarta para a nona colocação entre os principais destinos de IED no mundo – atrás da Austrália, Holanda e Espanha, segundo o ranking preliminar da UNCTAD.

Fluxo global tem forte retração

O investimento estrangeiro direto caiu 19% em nível global no ano de 2018 – 4% na América Latina –, afetado pelas políticas de repatriação de capitais lançadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para estimular a economia interna.

O estudo, feito pela Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento mostra um terceiro ano consecutivo de baixa dos investimentos estrangeiros, que somaram um total de US$ 1,2 trilhão em 2018, frente a US$ 1,47 trilhão em 2017.

A baixa é, em todo caso, um pouco mais moderada do que a registrada há um ano, quando a queda anualizada foi de 23%, o que não evita que os níveis de investimento externo alcancem o ponto mais baixo da última década e se assemelhem aos dos anos imediatamente posteriores à crise financeira global de 2008.

O baixo investimento se deu especialmente nos países desenvolvidos, onde a entrada de capital estrangeiro caiu 40%, o que ainda foi mais significativo no caso da Europa (com uma queda sem precedentes de 73%), enquanto a baixa nos EUA foi de 18%.

Esta queda acentuada “se deve à repatriação de lucros acumulados por multinacionais americanas em países como Irlanda e Suíça”, dois dos mais afetados pelas políticas de estímulo interno nos EUA, comentou o diretor de Investimento e Empresas da UNCTAD, James Zhan, ao analisar os números do relatório.

Os países em desenvolvimento registraram um ligeiro aumento do investimento estrangeiro, de 3%, até somarem US$ 694 bilhões, com China, Brasil e Índia entre os 10 maiores receptores destes fluxos de capital no ano passado, embora em EUA tenham ocupado.

 

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