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Brasil O jantar com Sérgio Moro e Deltan Dallagnol não foi secreto, afirmou o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso

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Barroso não detalhou os motivos para o pedido de suspeição. (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O jantar que o ministro Luís Roberto Barroso ofereceu em Brasília (DF), em 2016, e que teve Sérgio Moro e Deltan Dallagnol entre os convidados, não teve nada de secreto — outras 23 pessoas compareceram ao evento.

O jantar não era para eles, e sim para a professora Susan Ackerman, da Universidade Yale, que visitava Brasília para um seminário no UniCeub sobre corrupção.

“Fiz uma pequena recepção em torno dela em minha casa, para a qual foram convidados alguns professores e expositores do seminário”, diz Barroso. Entre eles estavam Moro e Dallagnol.

Na semana passada, diálogos do arquivo obtido pelo site The Intercept Brasil mostravam Barroso pedindo “máxima discrição” aos dois ao convidá-los para o jantar.

“Era apenas algo privado e reservado aos participantes do seminário”, afirma Barroso. “Ninguém lá falou de Operação Lava-Jato.”

Com a repercussão da publicação dos diálogos, o ministro decidiu esclarecer o assunto, publicando um texto também em seu blog.

Celulares

A PF (Polícia Federal) prendeu nesta nesta terça-feira (23) quatro pessoas sob suspeita de hackear telefones de autoridades, incluindo o ministro da Justiça, Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba.

A PF não divulgou detalhes da investigação.

Foram cumpridas 11 ordens judiciais, das quais 7 de busca e apreensão e 4 de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP). Foram presos três homens e uma mulher, depois transferidos para Brasília, onde prestarão depoimento à Polícia Federal.

A operação se chama Spoofing, termo que, segundo a PF, designa “um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a PF chegou aos suspeitos por meio da perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais do ataque aos telefones. Para investigadores, o grau de capacidade técnica dos hackers não era alto.

A investigação, segundo a reportagem apurou, ainda não conseguiu estabelecer com exatidão se o grupo investigado em São Paulo tem ligação com o pacote de mensagens privadas dos procuradores da Lava-Jato obtido pelo site The Intercept Brasil.

Uma possível relação entre os dois assuntos não foi confirmada oficialmente pela PF. Segundo o órgão, “as investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”.

O advogado Ariovaldo Moreira, que defende Gustavo Henrique Elias Santos, um dos presos em Araraquara, disse desconhecer o envolvimento de seu cliente com atividades de hackers. Segundo o defensor, Santos trabalha como DJ. O suspeito foi condenado pelo Tribunal de Justiça de SP por porte ilegal de arma.

 

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