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Colunistas O jogo da disputa presidencial: o que têm a dizer estrategistas políticos, marqueteiros e analistas

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Presidente Lula. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Entre janeiro e abril, o jornal O Globo publicou, na sua newsletter Jogo político, entrevistas semanais sobre as eleições de outubro de 2026 com estrategistas políticos e donos de institutos de pesquisa que ocupam posições de destaque no quem é quem da área. Foram ao todo 12 entrevistas, de fácil acesso na internet, todas bem conduzidas por Thiago Prado, editor de Política e Brasil do jornal. Por falta de espaço, vou me ater aqui a comentários esparsos sobre o que mais me chamou a atenção nas entrevistas.

Maurício Moura acha que, mesmo que haja 300 candidatos de direita, quem chegar ao segundo turno largará com 47%. E que será inevitável que o segundo turno seja sobre Lula. Felipe Nunes também vislumbra uma eleição acirrada, que será vencida por quem “tiver menor rejeição num grupo de pessoas específico: aqueles que votaram em Lula em 2022 e estão descontentes com o governo. Estamos falando de apenas 10% do eleitorado em disputa, nada mais do que isso”.

“Faça o que fizer, o PT vai perder entre os evangélicos.” É o que também assevera Felipe Nunes. Para os candidatos de direita, contudo, a disputa pelo controle da Frente Evangélica, da qual participam 219 deputados e 26 senadores, será absolutamente crucial, como argui Renato Pereira, que aproveita para apontar um fato grave. Até hoje, o IBGE não divulgou dados do Censo de 2022 sobre composição da população por religião. Os últimos dados confiáveis sobre a proporção de evangélicos no País são do Censo de 2010. Que explicação terá o IBGE para isso?

João Santana externa preocupações com as dificuldades que o presidente vem enfrentando. “As crises de imagem são profundas quando atacam, simultaneamente, os sentimentos de confiança, esperança, admiração e de expectativas. Ainda é cedo para saber se é isso que está ocorrendo com Lula, mas há indícios apontando nessa direção.”

Felipe Nunes também vislumbra uma eleição acirrada, que será vencida por quem tiver menor rejeição num grupo de pessoas específico: aqueles que votaram em Lula em 2022 e estão descontentes com o governo Foto: Wilton Junior/Estadão

Renato Meirelles vê a direita cometendo os mesmos erros da esquerda em 2018, com Bolsonaro, inelegível, determinado a registrar sua candidatura. “Por vaidade, Bolsonaro vai manter a própria candidatura até o último segundo. Depois, a tendência é apontar o dedo para alguém da própria família”, afirma Marcos Carvalho.

Marcello Faulhaber pondera que Eduardo e Michelle Bolsonaro poderiam até ir bem no primeiro turno (melhor do que os governadores), mas não conseguiriam atrair o eleitor pendular no segundo turno, tamanha é a resistência ao sobrenome. É o que leva Paulo Vasconcelos a vaticinar que “o bolsonarismo vai precisar do Tarcísio, ele precisará ser candidato”.

Rogério Werneck -Economista, doutor pela Universidade Harvard, é professor titular do departamento de Economia da PUC-Rio

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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