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Brasil O juiz Sérgio Moro pode ser candidato à Presidência da República em 2022

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(Foto: EBC)

O juiz Sergio Moro pode ser o candidato do governo à sucessão de Jair Bolsonaro —que tem repetido que não concorrerá a um segundo mandato.

A ideia já circula entre integrantes do núcleo duro da equipe do capitão reformado.

Ou seja, além de esperar por uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), que pode surgir daqui a cerca de dois anos, com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, ele desponta também, desde já, como presidenciável.

A atitude do magistrado, que deve deixar a carreira, tem sido questionada por críticos dele e por integrantes do PT.

“Moro prendeu Lula e atuou com afinco para impedi-lo de concorrer. Imediatamente após o processo eleitoral, aceita o convite de Bolsonaro para virar ‘superministro’. Pior: segundo o vice [de Bolsonaro] Mourão, o convite foi feito ainda durante a campanha”, disse, por exemplo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em seu Twitter.

Política jamais

“Não, jamais. Jamais. Sou um homem de Justiça e, sem qualquer demérito, não sou um homem da política”. A frase, dita em 2016 durante entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, é de Sergio Moro, ao ser perguntado sobre se “sairia candidato a um cargo eletivo ou se entraria para a política”.

Ao jornal, há dois anos, Moro disse também que achava a política “uma atividade importante” e que via “mérito em quem atua” no setor, mas que, como juiz, estava “em outra realidade, outro tipo de trabalho, outro perfil”. “Então, não existe jamais esse risco”, concluiu.

A entrevista, concedida ao jornalista Fausto Macedo, foi publicada no dia cinco de novembro de 2016. Moro era juiz titular da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos julgamentos da Operação Lava-Jato em primeira instância.

Moro também foi perguntado se já tinha votado no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao responder que não podia dizer, afirmou que achava “que o mundo da Justiça e o mundo da política não devem se misturar.”

Em outra ocasião, em agosto do ano passado, Moro disse algo semelhante em um fórum da rádio Jovem Pan. “Já falei mais de uma vez: a profissão política é uma das mais belas. Nós eventualmente temos uma imagem pejorativa dela por conta de eventuais escândalos criminais, mas existem muitos bons políticos. Mas penso que precisa ter um certo perfil, e sinceramente não me vejo com esse perfil”, disse.

Moro é o responsável por condenar e prender o Lula —que, desde abril, cumpre pena na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Em mensagem no Twitter, Bolsonaro disse que “a agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis, será o nosso norte!”.

As razões do juiz Sérgio Moro 

Segundo o próprio juiz, o que o fez aceitar se desligar do Judiciário e virar ministro foi a “a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado” no Executivo.

“Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”, disse, em nota.

Moro afirma que a nova agenda será implementada “com respeito à Constituição, à lei e aos direitos” e chamou de “valorosos” os juízes locais que devem ficar responsáveis por dar seguimento aos processos da Lava-Jato em Curitiba.

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https://www.osul.com.br/o-juiz-sergio-moro-pode-ser-candidato-a-presidencia-da-republica-em-2022/ O juiz Sérgio Moro pode ser candidato à Presidência da República em 2022 2018-11-01
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