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Geral O leilão da massa falida do Banco Santos arrecadou mais de 16 milhões de reais no primeiro dia

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Obra “The Foundling N#6”, de Frank Stella, arrematou R$ 4,2 milhões. (Foto: Reprodução)

O leilão de arte da massa falida do Banco Santos, determinado pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), arrecadou, apenas em seu primeiro dia, R$ 16,1 milhões com a venda de 148 lotes. Até 2 de outubro, mais de 1,9 mil peças estarão disponíveis nos pregões. Os lances podem ser dados pelo site (leilaodearte.com), e-mail ou telefone. O objetivo é arrecadar fundos para o pagamento de credores da massa falida do banco. As obras eram parte da coleção do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira.

O principal arremate da noite foi a tela “The Foundling #6”, do norte-americano Frank Stella, que alcançou R$ 4,2 milhões. Artistas brasileiros também que tiveram obras arrematadas por valores muito superiores aos iniciais. A obra “Muro”, do carioca Cildo Meireles, por exemplo, foi vendida por R$ 1,35 milhão, mais de 67 vezes o valor do lance inicial, de R$ 20 mil. Já o esboço do quadro “Operários”, de Tarsila do Amaral, foi arrematado por R$ 1,2 milhão – o lance mínimo era de R$ 32 mil – enquanto a escultura “Primeiras Núpcias”, de Tunga, alcançou R$ 1 milhão, 20 vezes mais que o valor inicial (R$ 46 mil).

No segundo dia do leilão, foram disponibilizadas coleções de fotografias, que incluem lotes de Pierre Verger, Richard Avedon, Mario Cravo Neto, Geraldo de Barros, Claudia Andujar, Steve Mccurry, Thomaz Farkas e Maureen Bisilliat.

Para participar ou acompanhar o leilão, basta realizar o cadastro no site do leiloeiro.

O valor arrecadado pelo evento destina-se a cobrir parte dos prejuízos causados a credores após a falência do Banco Santos, decretada em 2005. Nos dez dias serão leiloadas 1.972 obras, apregoadas por James Lisboa, vencedor do edital para a realização das vendas. O leilão deveria ter sido realizado em março, mas foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus, e acontece agora apenas online.

Esse é o segundo leilão das obras de arte de Edemar. O primeiro aconteceu há quatro anos, quando massa falida do Banco Santos conseguiu levantar cerca de R$ 11,8 milhões. Foram vendidas 138 peças de artistas como Tunga, Bruno Giorgi, Brecheret, Tomie Ohtake, Aldo Bonadei, Amilcar de Castro, Daniel Senise, Iberê Camargo, Jorge Guinle, Nelson Leirner, Oscar Niemeyer e Rubens Gerchman. Na ocasião o valor arrecadado foi bem superior ao esperado pelo leiloeiro Aloisio Cravo. As informações são do TJ-SP e do jornal O Globo.

 

 

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