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Mundo O McDonald’s demitiu o seu presidente por ele se relacionar com uma funcionária

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O McDonald's tem 38 mil pontos de venda (dos quais 14 mil nos EUA) em mais de cem países. (Foto: Reprodução)

O McDonald’s demitiu seu presidente-executivo, o britânico Steve Easterbrook, de 52 anos, após descobrir que ele mantinha um relacionamento com uma funcionária, em uma violação à política da cadeia de fast food.

A decisão foi tomada pelo conselho na última sexta-feira (1º). No domingo (3), Easterbrook enviou um e-mail aos funcionários em que confirmava o relacionamento. “Isso foi um erro”, disse Easterbrook. “De acordo com os valores da empresa, concordo com o conselho que é hora de seguir em frente.”

A empresa não forneceu nenhum detalhe sobre o relacionamento e afirmou que Easterbrook será substituído imediatamente por Chris Kempczinski, que ocupa o cargo de presidente da McDonald’s USA.

Easterbrook se tornou presidente-executivo em março de 2015. Sob sua gestão, as ações da gigante de fast food quase dobraram de valor. O executivo tentou transformar o McDonald’s de um império decadente de fast food em uma “empresa moderna e progressiva de hambúrgueres”, em suas palavras.

Como os consumidores passaram a migrar para alternativas mais saudáveis de alimento ​​e as vendas caíram em todo o setor, ele tentou estimular o crescimento com iniciativas que incluíam a revitalização do cardápio e o café da manhã durante o dia.

Apesar dos esforços, as vendas nos EUA, principal mercado da rede, mantêm-se estagnadas.

“Kempczinski foi fundamental no desenvolvimento do plano estratégico do McDonald’s e supervisionou a transformação mais abrangente dos negócios dos EUA na história do McDonald’s”, disse Enrique Hernandez, presidente do conselho do McDonald’s, em comunicado.

O McDonald’s tem 38 mil pontos de venda (dos quais 14 mil nos EUA) em mais de cem países.

Clima #MeToo

“As grandes empresas de capital aberto são menos propensas a tolerar esse comportamento (como o de Easterbrook) por causa de preocupações com o risco à reputação”, disse Yuen Teen Mak, professor da NUS Business School, em Cingapura. “Foi absolutamente correto o que o McDonald’s fez.”

Mak disse ainda que o futuro de Easterbrook é incerto:

“No atual clima #MeToo, será ainda mais difícil para as empresas contratar um CEO numa situação como a do CEO do McDonald´s.”

Pela primeira vez em 19 anos, em 2018, mais CEOs foram demitidos por lapsos éticos do que por desempenho financeiro ou disputas nos conselho, de acordo com um estudo de uma das unidades da PriceWaterhouseCooper, que analisou a rotatividade de presidentes executivos nas 2.500 maiores empresas do mundo.

Desafios

Com Easterbrook fora de cena, caberá a Kempczinski continuar o avanço na entrega e nos pedidos on-line. Ele ingressou no McDonald’s em 2015 para supervisionar a estratégia global, desenvolvimento de negócios e inovação. Mais recentemente, atuou como presidente dos negócios nos Estados Unidos e, como Easterbrook, esteve profundamente envolvido no esforço para expandir a entrega on-line.

“Chris tem sido um parceiro importante para mim nos últimos quatro anos e é a pessoa ideal para assumir o cargo de CEO”, disse Easterbrook em sua nota de partida.

Joe Erlinger, que ingressou na empresa em 2002, se tornará presidente dos negócios nos EUA.

Kempczinski, que também vai integrar o Conselho do McDonald’s, vai assumir uma rede gigante, com mais de 38 mil filiais em 100 países, incluindo 14 mil nos EUA.

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https://www.osul.com.br/o-mcdonalda-demitiu-o-seu-presidente-por-ele-se-relacionar-com-uma-funcionaria/ O McDonald’s demitiu o seu presidente por ele se relacionar com uma funcionária 2019-11-04
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