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Brasil O médium João de Deus temia retaliação física de companheiros de cela na prisão

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Médium é réu em casos de abuso sexual e está preso em Aparecida de Goiânia. Ele nega os crimes. (Foto: Reprodução)

Antes de ser preso, João de Deus já temia retaliação física de eventuais companheiros de cela, segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”. O médium, que é acusado de estupro, foi levado ao Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia e dividiu a cela com três presos que são advogados.

De acordo com o jornal, ele ficará isolado de detentos considerados de maior periculosidade, e a ideia de fuga sempre foi descartada. “A idade avançada que faz com que ele caminhe lentamente, por exemplo, os problemas de saúde e a enorme fama do médium tornavam qualquer iniciativa impossível de ser concretizada, na visão da maioria do núcleo mais íntimo dele”, diz a colunista.

Réu

A juíza Rosângela Rodrigues dos Santos aceitou a denúncia contra João de Deus e, com isso, ele passou a ser réu pelos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual. O médium foi acusado por dezenas de mulheres de cometer os abusos durante tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, onde fazia atendimentos. Ele sempre negou os crimes.

Em nota, o advogado Alberto Toron, que defende o médium, disse que ainda não tem conhecimento da decisão. “De qualquer modo, é importante esclarecer que se trata de uma decisão provisória, sujeita à confirmação após a apresentação da resposta à acusação. Estamos serenos e confiamos na justiça”, disse.

Toron esclareceu ainda que, a partir de agora, o médium será citado e só então começa a correr o prazo de dez dias para a apresentação da resposta da defesa. Nesse momento será possível rebater a acusação formulada pelo Ministério Público e listar testemunhas.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça explicou que a juíza não vai divulgar detalhes do processo, pois o processo é sigiloso. O caso envolve quatro vítimas, com relação aos crimes de violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável.

João de Deus, que está preso desde 16 de dezembro no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, foi ouvido por duas horas na quarta-feira (9) em outro caso: por posse ilegal de arma.

A investigação foi aberta pela Polícia Civil após terem sido encontrados revólveres e pistolas na casa dele durante operações de busca e apreensão. Esta foi a segunda vez que o médium é ouvido pela corporação.

Situação atual:

Ministério Público Estadual de Goiás denunciou João de Deus por violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável no dia 28 de dezembro.

O órgão também recorreu de decisão que determina prisão domiciliar de João de Deus por posse de arma, em 29 de dezembro; o médium está preso desde o dia 16 de dezembro; ele é investigado por estupro, estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse legal de arma; João de Deus já tinha prestado depoimento para a Polícia Civil quando foi preso, e ao MP-GO no dia 26 de dezembro; a esposa do médium foi ouvida pela Polícia Civil no dia 26 de dezembro e disse que não sabia de crimes; a Justiça concedeu prisão domiciliar por posse de armas no dia 27 de dezembro, mas ele segue preso por violaçõa sexual. João de Deus teve habeas corpus negado no TJ-GO e STJ e aguarda decisão do STF; após o médium passar mal na prisão no dia 2 de janeiro, o presidente do Supremo pediu novas informações sobre o estado de saúde de João de Deus à Justiça de Goiás; a Juíza Marli de Fátima Naves diz que não havia necessidade de transferência para hospital; diante dessa informação, o ministro Dias Toffoli pediu novo parecer à PGR, que continuou contrária ao habeas corpus.

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