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Geral O menino Henry, de 4 anos, era descrito como uma criança doce, inteligente e alegre

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Ele frequentava escola, tinha amigos, fazia natação, escolinha de futebol e judô. (Foto: Reprodução)

O menino Henry Borel, de 4 anos, era saudável, alegre e amado pelos familiares. Apesar de gostar de brincar e se divertir, ele conheceu um lado cruel do ser humano com tão pouco tempo de vida.

Ele foi encontrado morto no dia 8 de março na casa da mãe Monique Medeiros, no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o responsável pela morte é o padrasto Jairo Souza Santos Junior, o vereador do Rio Dr. Jairinho. O casal foi preso na quinta-feira (8).

A rotina de Henry não era muito diferente das crianças dessa idade. Ele frequentava escola, tinha amigos, fazia natação, escolinha de futebol e judô. Era um menino inteligente e aprendia rápido.

Com sorriso fácil, vivia cheio de alegria. Um vídeo gravado no último fim de semana em que passou com o pai, Leniel Borel, registrou momentos felizes.

“Meu filho brincou nessa festa, comeu, se divertiu. Fim de semana foi maravilhoso. Poderia falar até perfeito se não fosse o final”, afirmou Leniel.

Ajuda psicológica

A mãe também pensava em matricular o filho no teatro para, segundo Monique, aprender a verbalizar o que sente.

Em fevereiro, Monique procurou a ajuda de uma psicóloga porque o menino não queria ficar na escola e nem na casa da mãe. O pai já tinha percebido a mudança de comportamento. Na quinta (8), a polícia revelou que no mesmo mês, a babá tinha relatado a mãe por mensagens uma sessão de tortura de Jairinho no menino.

A mudança de comportamento de Henry também foi percebida quando o pai entregou a criança para a mãe no dia de sua morte.

“Quando fui entregar para a mãe, ele chorou muito, não queria ir, me agarrou. Uma coisa que acontecia normal, toda vez que ele ficava muito nervoso ele vomitava, ele vomitou. Mas estava entendendo que era uma reação normal da criança, pelo menos era isso que estava sendo falado pela psicóloga, a mãe, a avó. De que era um processo natural dele por causa do processo de separação”, afirmou o pai.

A escola particular em que Henry estudava em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, publicou uma nota de pesar nas redes sociais quando ainda se apurava um possível acidente doméstico. No entanto, as investigações da polícia mostraram o real motivo do sofrimento de Henry.

Fica na lembrança o amor de um menino doce e um buraco profundo no lugar onde costumava ficar o coração do pai.

“Ele era tudo para mim. Eu daria tudo o que eu tenho hoje por mais um dia com meu filho. Só mais um dia”, afirmou Leniel Borel. As informações são do portal de notícias G1.

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