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Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2018
Os economistas das instituições financeiras aumentaram a previsão de crescimento da economia brasileira em 2019 de 2,53% para 2,55%. Para 2018, os economistas mantiveram a estimativa de que a economia vai crescer 1,3%.
As projeções constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (17) pelo BC (Banco Central). O relatório é resultado de um levantamento feito com mais de cem instituições financeiras.
Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, os economistas ouvidos pelo BC mantiveram a previsão de que o índice será de 3,71% neste ano e de 4,07% em 2019.
A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018.
Taxa de juros
O mercado manteve estável, em 7,50% ao ano, a estimativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, no final de 2019. Atualmente, a taxa está em 6,5%.
Dólar
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu para R$ 3,83 por dólar. Para o fechamento de 2019, ficou estável em R$ 3,80 por dólar.
Balança comercial
Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2018 ficou estável em US$ 58 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 53,40 bilhões para US$ 52,82 bilhões.
Investimento estrangeiro
A previsão do Boletim Focus para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2018 subiu de US$ 70 bilhões para US$ 72 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas avançou de US$ 77,20 bilhões para US$ 80 bilhões.
IBC-Br
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) registrou avanço de 0,02% em outubro na comparação com o mês anterior, informou o BC nesta segunda-feira.
Em setembro, o índice teve uma retração de 0,09%. Os dados são dessazonalizados, o que significa que os efeitos típicos de cada mês são retirados do número para possibilitar a comparação.
Neste mês, foram divulgados os desempenhos da indústria, comércio e serviços relativos a outubro. Esses levantamentos, porém, são feitos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o instituto, o setor de serviços cresceu 0,1% no mês de outubro na comparação com setembro. A influência negativa que segurou esse crescimento veio principalmente dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9%) e dos serviços prestados às famílias (-1%).