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Brasil O mercado financeiro voltou a prever inflação abaixo do piso de 3% no Brasil neste ano

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O acumulado no ano ficou em 2,94%, acima do 1,43% registrado em igual período do ano passado. (Foto: Divulgação)

Os economistas do mercado financeiro voltaram a estimar que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficará abaixo do piso de 3% do sistema de metas de inflação neste ano e também elevaram novamente a sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2017. As expectativas constam no Boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira (11).

De acordo com o levantamento, a inflação deste ano deve ficar em 2,88%. No relatório anterior, os economistas estimavam que o índice ficaria em 3,03%. A meta central de inflação para este ano é de 4,5%.

Em setembro deste ano, os analistas das instituições financeiras já tinham estimado que o IPCA ficaria abaixo de 3% em 2017, mas a previsão acabou subindo nas semanas seguintes. A expectativa de que o IPCA ficará abaixo de 3% neste ano acontece após a divulgação da inflação de novembro, que ficou abaixo da previsão do mercado financeiro.

Se a expectativa do mercado se confirmar, a inflação deste ano será a menor desde 1998, quando somou 1,65%, segundo a série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 4,02% na última semana. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.

Sistema de metas de inflação

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia). Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que seja formalmente descumprida.

Quando a meta de inflação é descumprida, o presidente do Banco Central, neste caso Ilan Goldfajn, tem de escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões para a variação fora da previsão.

PIB e juros

Para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2017, o mercado financeiro subiu a sua estimativa de crescimento de 0,89% para 0,91%. Essa foi a segunda alta seguida no indicador. Para 2018, os economistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de expansão da economia de 2,60% para 2,62%.

Nesse caso, foi o quarto aumento seguido na previsão. O mercado financeiro também manteve a sua previsão para a taxa básica de juros da economia em 7% ao ano para o fechamento de 2018. Atualmente, a taxa está em 7,5% ao ano.

Câmbio, balança e investimentos

Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,25. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30.

A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 recuou de US$ 66 bilhões para US$ 65,5 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit subiu de US$ 52 bilhões para US$ 52,5 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, avançou de US$ 78 bilhões para US$ 80 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 80 bilhões.

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https://www.osul.com.br/o-mercado-financeiro-voltou-prever-inflacao-abaixo-do-piso-de-3-no-brasil-neste-ano/ O mercado financeiro voltou a prever inflação abaixo do piso de 3% no Brasil neste ano 2017-12-11
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