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Brasil O Ministério da Saúde afirmou que o Brasil estuda aderir ao programa desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde que tem como objetivo garantir o acesso mundial rápido e justo às vacinas contra o coronavírus

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O Brasil aderiu ao programa de aceleração em junho e está entre os países com relevante tamanho de mercado no contexto internacional. (Foto: Divulgação)

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (10) que o Brasil estuda aderir ao programa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), voltado para a promoção de acesso global à vacina contra a covid-19.

O anúncio foi durante a videoconferência do Conselho de Governança do Access to Covid-19 Tools (ACT) Accelerator, grupo que reúne diversos países para acelerar o fim da pandemia do novo coronavírus, por meio do desenvolvimento de testes, tratamentos e vacinas.

“Caso optemos pela adesão, o Brasil poderá ser o maior contribuinte. Gostaria de concluir colocando à disposição de todos a robusta capacidade de produção de vacinas e experiência do Brasil em oferecer acesso universal a serviços de saúde, incluindo vacinação a toda população brasileira”, disse Pazuello.

Nesta quinta foi a primeira reunião do conselho de governança do ACT, composto por 28 países, co-presidido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Comissão Europeia.

O Brasil aderiu ao programa de aceleração em junho e está entre os países com relevante tamanho de mercado no contexto internacional. Nessa mesma categoria, também estão México, China, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Rússia e Coreia do Sul.

“Aderimos à iniciativa com o objetivo de apoiar esse esforço internacional em resposta ao desafio global imposto pela pandemia da covid-19”, disse Pazuello.

O ministro interino afirmou ainda que o Ministério da Saúde seguirá apoiando iniciativas voltadas para garantir o desenvolvimento e o acesso equitativo de diagnósticos, tratamentos e vacinas para a covid-19.

“Posso dizer com segurança que o Brasil sempre estará ao lado de qualquer iniciativa que promova o acesso justo e equitativo a diagnósticos, vacinas e tratamentos e o fortalecimento de sistemas de saúde”, disse.

Meados de 2021

A OMS não espera uma vacinação ampla contra a covid-19 até meados do ano que vem, disse uma porta-voz da entidade, Margaret Harris, na última semana, enfatizando a importância de checagens rigorosas sobre a eficácia e a segurança das vacinas.

Nenhuma das candidatas a vacina que estão em testes clínicos avançados demonstrou, até agora, sinal claro de eficácia em um nível mínimo de 50% buscado pela OMS, disse a porta-voz Margaret Harris.

A Rússia deu aprovação regulatória para uma vacina contra a covid-19 em agosto após menos de dois meses de testes em humanos, levando alguns especialistas ocidentais a questionaram a eficácia e a segurança do imunizante.

Autoridades de saúde pública dos Estados Unidos (EUA) e a Pfizer disseram no dia 3 que a vacina pode estar pronta para distribuição até o final de outubro. Este prazo é um pouco antes da eleição presidencial norte-americana de 3 de novembro, na qual a pandemia do novo coronavírus deve ser um fator importante entre os eleitores que decidirão se o presidente dos EUA, Donald Trump, terá um segundo mandato.

“Realmente não estamos esperando ver uma vacinação ampla até meados do ano que vem”, disse Harris durante um briefing da Organização das Nações Unidas em Genebra (Suíça).

“Esta Fase 3 (de testes clínicos) tem que ser mais longa, porque precisamos ver quão realmente protetora a vacina é e também precisamos ver quão segura ela é”, disse ela. Harris não se referiu a qualquer vacina em potencial especificamente.

Todos os dados dos testes têm de ser compartilhados e comparados, disse ela. “Muitas pessoas foram vacinadas e o que não sabemos é se a vacina funciona neste momento não temos um sinal claro se tem ou não o nível se eficácia e segurança necessários.”

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