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Notícias O Ministério da Saúde monitora 7 mil eventos adversos pós-vacina contra o coronavírus. O número corresponde a cerca de 0,2% do total de vacinados no País

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São 1,7 milhão de jovens nessa faixa etária que agora podem marcar um horário para se vacinar. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde recebeu, até o dia 4 de fevereiro, notificações de 7.768 eventos adversos supostamente associados as vacinas contra a Covid-19. Desses, 82 foram classificados como graves. O ministério não divulgou quantas pessoas haviam sido vacinadas na mesma data. Entretanto, um levantamento do consórcio de veículos de imprensa apontou que mais de 3 milhões de pessoas já haviam recebido o imunizante até o dia 4.

Isso significa que os eventos adversos totais notificados ao Ministério da Saúde representam 0,2% dos vacinados, considerando os números do consórcio. Analisando especificamente os eventos graves, o número passa para 0,0002%.

Do total de ocorrências, 7.686 foram classificadas como eventos não graves, em que os sintomas mais comuns relatados foram dor de cabeça, febre, dor muscular, diarreia, náusea e dor localizada.

Os outros 82 casos foram classificados como graves. Sem detalhar a quantidade, o Ministério da Saúde afirmou que alguns dos casos mais severos foram observados em idosos. Todos estão em fase de investigação

Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que por enquanto há apenas uma relação temporal, e não de causa e efeito. “Até o momento, não se pode afirmar que essas notificações se tratam de eventos adversos pós-vacinação com comprovada associação causal, mas sim como eventos temporalmente associados à vacinação”, diz o texto.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, destacou que, desde que aprovadas pelas autoridades sanitárias, as vacinas são seguras para o uso humano, “entretanto, não são isentas de riscos. Eventos adversos podem surgir após a aplicação, sendo necessário um processo de vigilância contínua”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, a vacinação é uma das medidas mais seguras em saúde pública e é essencial na redução de morbimortalidade e na eliminação e/ou erradicação de doenças.

Uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSus) foi destinada para fazer a investigação e avaliação da relação de causalidade dos casos com a vacinação juntamente com os profissionais de vigilâncias epidemiológicas e sanitárias dos estados e dos municípios.

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