Terça-feira, 28 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de março de 2020
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou em entrevista ao Jornal GloboNews de domingo (15) que o órgão vai convocar médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos para ajudar a controlar a epidemia do novo coronavírus.
Também serão chamados estudantes de medicina — a partir do sexto ano de curso —, para atuar na atenção básica de saúde.
De acordo com Gabbardo, a medida é para ajudar a repor parte da mão de obra médica que se perde durante o trabalho, já que os médicos também sofrem com a contaminação.
“A gente perde no transcorrer da doença. Mesmo que os sintomas deles sejam leves, eles têm que ser isolados para não ficar transmitindo a doença para os seus pacientes”, explicou.
“Esses cinco mil médicos que vão ser chamados, irão para a atenção básica de todo o País. E vamos fazer mais do que isso: nós vamos chamar todos os médicos cubanos que estavam trabalhando no programa inicialmente. Eles vão ser chamados. Assim como estudantes de medicina a partir do sexto ano e um chamado para médicos aposentados. Com certeza mais de cinco mil médicos”, afirmou.
Casos no País
O número de casos do novo coronavírus no Brasil continua a crescer, de acordo com o Ministério da Saúde. Novo boletim emitido pelo órgão nesta segunda-feira (16) registra 234 casos confirmados e 2.064 investigados como suspeitos. No balanço anterior, divulgado no domingo, eram 200 os casos confirmados.
Além do Distrito Federal, 15 Estados têm casos confirmados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Sergipe e Amazonas.
Hospitalizações
Entre os pacientes confirmados com Covid-19, 18 estão hospitalizados. Um deles é a primeira paciente diagnosticada com coronavírus no Distrito Federal, que continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em estado grave.
O Brasil também registrou o segundo caso grave da doença. Trata-se de um médico de 65 anos internado na rede privada de saúde no Rio de Janeiro.
O País ainda não registrou nenhum óbito pela doença. Outros 1.624 casos já foram descartados.