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Brasil O Ministério Público atualiza o valor apreendido na ação contra o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro: 8 milhões de reais

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Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina, no entanto, o aumento se deu de forma desigual na rede privada e no SUS. (Foto: Divulgação/SES)

O Ministério Público do Rio atualizou o valor apreendido na operação que prendeu o ex-secretário de Saúde do Estado Edmar Santos: R$ 8,5 milhões em dinheiro vivo. Segundo o MP, 7 milhões estavam em reais, e um milhão e meio em dólares, euros e libras. Os promotores afirmam que os valores foram entregues espontaneamente por um dos investigados que não teve a identidade revelada.

O dinheiro foi apreendido na sexta-feira (10), em uma investigação de irregularidades em contratos da Secretaria de Saúde do Rio durante a pandemia. Edmar Santos negou que o dinheiro seja dele e que tenha sido apreendido em algum endereço dele. Ele vai responder pelos crimes de organização criminosa e peculato, que é a corrupção cometida por funcionário público.

Entenda

O ex-secretário de saúde do estado do Rio de Janeiro, Edmar Santos, preso semana passada, tinha conhecimento das contratações emergenciais feitas pela Secretaria Estadual de Saúde, que estão sendo investigadas por suspeita de fraude, segundo ex-servidores da pasta.A afirmação foi feita por dois ex-servidores da secretaria ao Ministério Público, durante depoimento sobre o caso. Eles ainda disseram que alguns pagamentos teriam sido feitos sem contrato.

Os ex-funcionários disseram que a superintendente da Subsecretaria Executiva da Saúde, Maria Ozana Gomes, funcionária ligada à Edmar, seria a pessoa responsável por conduzir a maioria das contratações emergenciais da saúde no combate à Covid-19. Em um trecho do depoimento, o ex-servidor disse que Maria Ozana não quis inserir nas contratações um despacho que estabelecia regras para as compras, como, por exemplo, estimativas de preço.

Segundo o MP, o ex-secretário era o chefe de uma organização criminosa que desviou R$ 37 milhões na aquisição dos equipamentos hospitalares.

Burlando o sistema

Segundo o depoimento de um dos ex-funcionários da saúde, muitos contratos não existiam e que as inserções no sistema eram feitas depois, com datas fictícias e retroativas. Eles afirmaram que seria Maria Ozana a pessoa que orientava seus subordinados a seguir esse procedimento irregular.

Em um dos depoimentos prestados ao MP, um ex-servidor disse que os pagamentos às empresas A2A, MHS e ARC Fontoura, que venderam respiradores ao estado, foram feitos sem contrato. Segundo ele, Maria Ozana foi a pessoa que inseriu as informações no sistema depois do pagamento. Em depoimento aos promotores do MP, um dos ex-servidores afirmou que existia uma orientação informal para que os procedimentos de contratações da pasta não passassem pela Subsecretaria Jurídica da Saúde, órgão responsável por analisar os contratos.

O ex-servidor confirmou que as ordens partiram de Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde do RJ e preso por suspeita de fraude, Maria Ozana e Edmar Santos. Segundo o antigo funcionário, os processos na secretaria eram “muito atropelados, sem pesquisa de preço, com termos de referência mal feitos e sem passar pela área técnica”.

Em outro trecho do depoimento, o ex-servidor disse ainda que ouviu Edmar Santos perguntar a Gabriell Neves sobre contratações ligadas a empresa Log Health. Segundo ele, Gabriell também teria dito que a contratação tinha que sair rápido a pedido do chefe da pasta, Edmar Santos.

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