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Brasil O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não serão tolerados empréstimos da Caixa Econômica Federal por ligações políticas

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Guedes afirmou que a Caixa recentemente foi "capturada e se perdeu". (Foto: Fernando Frazão/ Agencia Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (7) que empréstimos da Caixa Econômica Federal em razão de ligações políticas não serão tolerados, assim como o uso de verbas públicas do banco estatal na “direção equivocada” sem que haja retorno social e estimule a pirataria privada.

Numa referência a escândalos de corrupção que envolveram a instituição nos últimos anos, Guedes afirmou que a Caixa recentemente foi “capturada e se perdeu”.

Em discurso na solenidade de transmissão de cargo do novo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o ministro da Economia perguntou onde estavam todos quando isso aconteceu. “Se somos tão bons, por que não impedimos? Estávamos hipnotizados?”, questionou.

Patrocínio de times

Guedes, afirmou ainda que todas as operações da Caixa seguirão critérios técnicos e não será tolerada a compra de influência por “piratas privados”. “Às vezes, é possível fazer coisas cem vezes melhores com menos recursos do que gastar com publicidade em times de futebol”.

Ele não deu mais detalhes se o governo Bolsonaro pretende encerrar os patrocínios que teve em vários times do Brasil, como Flamengo, na temporada passada. A afirmação foi feita na posse do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

A verba de publicidade é uma das principais fontes de receita dos times. A negociação com a Caixa já está difícil e ameaça os clubes.

Guedes declarou que casos de corrupção não serão tolerados na gestão das empresas públicas.

“Quem descobria algo errado tinha que abafar para não ter problemas. No nosso sistema, quem sinalizar onde tem fumaça antes de virar fogo tem que ser premiado. Vamos inverter essa lógica. Vamos ter ajuda do TCU [Tribunal de Contas da União] e dos demais órgãos de controle nesse processo”, disse.

Equipe sintonizada

O ministro também declarou, em discurso durante transmissão de cargo ao novo presidente do Banco do Brasil, que a equipe do governo Jair Bolsonaro é “muito, muito sintonizada”.

Na última sexta-feira (4), Bolsonaro afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciaria a “possibilidade” de reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda, atualmente em 27,5%. Disse também que o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) seria aumentado. No decorrer do dia, porém, o governo recuou e informou que isso não aconteceria. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, o presidente se equivocou ao anunciar as medidas econômicas.

“Todo mundo acha que tem uma discussão entre nós, uma briga. Nós somos uma equipe muito, muito sintonizada. E isso acabou indo parar nos próprios discursos do presidente [Bolsonaro]. E é como nós pensamos. Nós estamos pensando em futuras gerações e não na próxima eleição”, declarou Guedes, durante a cerimônia de transmissão do cargo ao novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.
Segundo Paulo Guedes, Bolsonaro é um “democrata, íntegro, patriota, e um homem sincero”.

“Agora, posso até falar mais um pouco do que lá porque o puxa-saquismo não é uma coisa interessante. Então, na presença dele eu falo até menos. Mas, ao longo do convívio, você vai aprendendo a admirar a qualidade das pessoas. E ele tem a qualidade de uma liderança efetiva como nós precisamos. Não tem medo de encarar os problemas, não quer ser popular, ele quer fazer a coisa certa. Pensa nas futuras gerações e não nas próximas eleições”, afirmou Guedes.

 

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