Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O ministro da Fazenda afirmou que a redução do preço do diesel custará 9 bilhões e meio de reais para o governo neste ano

Compartilhe esta notícia:

O governo federal concordou em eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o País. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O custo para o governo federal da redução do preço do diesel em R$ 0,46 por litro deve ficar em R$ 9,5 bilhões neste ano. A afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, na manhã desta segunda-feira (28).

Segundo ele, o governo chegou ao “limite” do que pode conceder com a medida, feita de forma “responsável”. O presidente Michel Temer anunciou no domingo (27) o congelamento por 60 dias da redução do preço do diesel nas bombas em R$ 0,46 por litro. Temer fez um pronunciamento depois de um dia inteiro de negociações no Palácio do Planalto.

A título de comparação, o presidente disse que o desconto equivale a zerar as alíquotas da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e do PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Os representantes dos caminhoneiros autônomos não aceitaram o congelamento do diesel por apenas 30 dias, como havia sido inicialmente proposto.

Pedágio

O governo federal concordou ainda em eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o País, além de estabelecer um valor mínimo para o frete rodoviário. Essas determinações constam em medidas provisórias publicadas em edição extra no Diário Oficial da União. A expectativa do Palácio do Planalto é que a paralisação dos caminhoneiros, que causa enormes prejuízos e transtornos em todo o País, termine logo.

“Os efeitos dessa paralisação na vida de cada cidadão me dispensam de citar a importância da missão nobre de cada trabalhador no setor de cargas. Durante toda essa semana, o governo sempre esteve aberto ao diálogo e assinamos acordo logo no início. Confirmo a validade de tudo que foi acertado”, afirmou o presidente. Temer disse que, nas últimas 48 horas, o governo avançou na negociação dessas novas medidas. “Assumimos sacrifícios sem prejudicar a Petrobras.”

Ele disse que o congelamento valerá por 60 dias e, a partir daí, só haverá reajustes mensais. “Cada caminhoneiro poderá planejar seus custos. Atendemos todas as reivindicações”, ressaltou o presidente. A equipe econômica foi chamada ao Palácio do Planalto para calcular o impacto das novas vantagens concedidas ao setor. Durante todo o domingo, custos, cortes e compensações foram avaliados. Além de restrições orçamentárias, empecilhos legais tiveram de ser examinados.

Protestos

Apesar do anúncio de Temer, os caminhoneiros seguem protestando nesta segunda-feira em diversos Estados brasileiros, como AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE, SP e TO.

Oito dos 54 aeroportos do Brasil administrados pela Infraero continuam sem combustível. São eles: São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e Teresina (PI).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A Polícia Federal identificou cerca de 2 mil codinomes de beneficiados por propina paga pela Odebrecht
O mercado financeiro elevou a estimativa de inflação e baixou a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano
https://www.osul.com.br/o-ministro-da-fazenda-afirmou-que-a-reducao-do-preco-do-diesel-custara-9-bilhoes-e-meio-de-reais-para-o-governo-neste-ano/ O ministro da Fazenda afirmou que a redução do preço do diesel custará 9 bilhões e meio de reais para o governo neste ano 2018-05-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar