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Brasil O ministro do Meio Ambiente exonerou 21 dos 27 superintendentes regionais do Ibama

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O governo acusa as organizações de uso irregular de verbas públicas. Na foto, o ministro Ricardo Salles.  (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou 21 dos 27 superintendentes regionais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) nos Estados e no Distrito Federal. As demissões foram publicadas na edição dessa quinta-feira do “Diário Oficial da União”, que não informou quem serão os substitutos.

Consultado por veículos da imprensa, o comando da pasta não informou o motivo dos afastamentos, que não atingiram o Rio Grande do Sul. Em recente entrevista à imprensa, Salles disse que pretende substituir os superintendentes estaduais – quase todos indicados por critérios políticos – por oficiais militares.

As cúpulas estaduais que foram alvo da medida são as seguintes:

– Tocantins

– Sergipe

– Santa Catarina

– Roraima

– Rondônia

– Rio Grande do Norte

– Piauí

– Pernambuco

– Paraíba

– Minas Gerais

– Mato Grosso

– Maranhão

– Goiás

– Espírito Santo

– Distrito Federal

– Ceará

– Bahia

– Amazonas

– Amapá

– Alagoas

– Acre

– Minas Gerais

Brumadinho

Um dos exonerados é Julio César Dutra Grillo, da Superintendência do Ibama de Minas Gerais. Ele já havia alertado que barragens de rejeitos em Brumadinho, dentre as quais a da Vale, que se rompeu em 25 de janeiro, “não ofereciam risco-zero”.

O aviso de Grillo foi feito durante reunião extraordinária da Câmara de Atividades Minerárias, em dezembro do ano passado. Esse encontro resultou na aprovação, de forma acelerada, da licença para a continuidade das Operações da Mina de Córrego do Feijão, cujo rompimento provocou as mortes de 186 pessoas. Até essa quinta-feira, outras 122 estavam desaparecidas, de acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais.

Questionamento

Alvo de duras críticas do presidente Jair Bolsonaro, o Ibama completou 30 anos de criação no dia 22, com uma agenda complexa de combate a crimes ambientais, mas ainda sem rumo desde a posse do novo governo. A princípio, as ações do órgão para este ano se basearão no recém-concluído Diagnóstico dos Delitos Ambientais 2018, que mapeia problemas nacionais e em nível estadual.

No segundo mês do governo Bolsonaro, o Ibama está em compasso de espera. Foram duas trocas na cúpula até agora. O novo presidente, Eduardo Bim, atuava como procurador da Advocacia-Geral da União junto ao Ibama.

A única mudança nas cinco diretorias foi na de Proteção Ambiental do órgão. No lugar de Luciano de Meneses Evaristo, funcionário histórico que ocupou o cargo nos governos de FHC, Lula, Dilma e Temer, entrou o major da Polícia Militar de São Paulo Olivaldi Azevedo.

Na semana passada, Azevedo participou, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de uma visita a um plantio de soja feito ilegalmente em uma área embargada pelo próprio Ibama, na Terra Indígena Utiariti (MT).

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