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Brasil O ministro Eliseu Padilha disse que atos e entrevistas de colegas do governo têm agravado a crise em relação à greve dos caminhoneiros

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Padilha fez a confidência a amigos próximos. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Visivelmente irritado com os desdobramentos da greve dos caminhoneiros, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confidenciou a amigos próximos que atos e entrevistas de colegas do governo têm agravado mais a crise. Um deles, Eduardo Guardia, da Fazenda, que cogitou o aumento de impostos, atropelou o Palácio. Foi obrigado a desmentir.

A portas fechadas, outro contrariado foi o general Sérgio Etchegoyen. Considerou que as polícias deveriam ter sido mais duras na desobstrução das estradas, para fazer valer a lei e o direito de quem quer trabalhar.

Petrobras

Padilha se recusou a comentar nesta sexta-feira o pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras. Perguntado diversas vezes, Padilha afirmou que esse assunto é da Presidência da República. “Nós não vamos comentar a saída do Pedro Parente e as possíveis consequências para a empresa”, disse Padilha, em entrevista no Palácio do Planalto.

O ministro afirmou que não tinha “poder e autoridade” para tratar da saída de Parente:”O tema está sendo tratado pela Presidência da República. Não temos poder e autoridade e poder para tratar de algo da Presidência da República”, acrescentou.

Parente comunicou sua saída ao presidente Michel Temer durante uma reunião no Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira. Ele também divulgou uma carta, em que diz que sua permanência “deixou de ser positiva” para a estatal. Temer lamentou a saída, mas entendeu a situação de Parente, segundo interlocutores.

A demissão, segundo pessoas próximas, foi motivada pelas discussões em torno da política de preços da estatal. O problema do diesel já foi resolvido, mas as discussões envolvendo a política de preços da Petrobras vai continuar, inclusive com a gasolina.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou o pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras.  “(Pedro Parente) tem muita credibilidade e estava fazendo um ótimo trabalho. (A situação é) ruim para o Brasil”, disse Maia.

Segundo Maia, a Petrobras só mantém a credibilidade se “colocar um quadro com a mesma qualidade de Pedro Parente”. O ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou que o “o importante nesse momento é não desperdiçar o trabalho de recuperação da Petrobras”. “Precisamos definir uma política de preços de combustíveis que, preservando a empresa, proteja os consumidores”, escreveu, em sua conta no Twitter.

Apesar do desgaste sofrido por Parente, que foi criticado por caminhoneiros e por políticos, que pediram sua demissão, Michel Temer considerava fundamental a permanência dele no comando da Petrobras para dar continuidade ao processo de recuperação da saúde financeira da estatal, segundo auxiliares do presidente.

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