Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de maio de 2019
O número de procedimentos não cirúrgicos para tratar celulite aumentou em quase 20% entre 206 e 2017, de acordo com o último balanço da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos. Se comparado a 2000, esse aumento chega a 55%. O aspecto casca de laranja parece ser o carro-chefe de uma tendência mundial, os tratamentos corporais. E o Brasil não fica atrás. De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), se antes a brasileira se preocupava apenas com o rosto, hoje, ela já percebeu a importância de manter também a saúde da pele do corpo.
De acordo com a dermatologista Taciana Dal’Forno Dini, coordenadora do Departamento de Laser e Tecnologia da SBD, novos estudos têm se mostrado as vantagens das combinações de tecnologias para se obter bons resultados. Os procedimentos devem, sempre, ser realizados por profissionais habilitados.
“Alguns tratamentos estão bem estabelecidos e respaldados por estudos científicos, como a Subcision, a radiofrequência, as ondas acústicas e o ultrassom focado de alta intensidade.
Outras tecnologias e produtos, como os lasers e bioestimuladores, são novas propostas de tratamento com resultados promissores”, pontua a dermatologista.
Subcision é uma técnica realizada em consultória indicada para o tratamento de rugas, celulite e outras alterações de relevo. No procedimento, a tração que existe sob a pele é cortada fazendo com que as depressões desapareçam naturalmente. Entre os procedimentos não invasivos contra a flacidez, a radiofrequência é uma das tecnologias mais estabelecidas.
Outro tratamento é o ultrassom, microfocado e macrofocado de alta intensidade. O primeiro é capaz de atingir a derme os músculos, numa profundidade de até 7 milímetros, e parece ser mais eficaz na formação de colágeno novo na pele.Já o segundo apresenta uma aplicação mais profunda, atingindo a gordura.
“Um estudo americano recente com 134 pacientes que fizeram ultrassom microfocado, sendo 12% em tratamentos corporais, mostrou que 53% ficaram satisfeitos ou muito satisfeitos com os resultados”, diz a dermatologista.
Já a aplicação de ondas acústicas é a tecnologia mais nova, que utiliza pulsos pneumáticos e eletromagnéticos. Todas essas tecnologias podem ser associadas aos bioestimuladores, substâncias injetáveis que aumentam a produção de colágeno.