Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de março de 2021
O Brasil atingiu nesse domingo (7) a marca de 8,2 milhões de vacinados contra o coronavírus. No total, 8.220.820 de brasileiros receberam ao menos uma dose da vacina, o equivalente a apenas 3,88% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
A primeira dose de imunizante foi aplicada em 85.417 pessoas de sábado (6) para domingo (7) em todo o País. Já 31.562 brasileiros receberam a segunda dose no mesmo período.
Ao todo, 2.718.147 pessoas receberam as duas doses da vacina, de acordo com recomendação dos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número corresponde a apenas 1,28% da população do país.
Proporcionalmente, o Amazonas continua como o estado com o maior número de vacinados: 297.186 habitantes receberam pelo menos uma dose de imunizante. Isto equivale a 7,06% da população local. O Pará permanece como o estado com menor porcentagem de aplicação da primeira dose, com apenas 2,02%. Mato Grosso do Sul segue em primeiro como o estado que, em termos percentuais, mais aplicou a segunda dose: 2,13% de sua população.
Vacinas
Confira como vai a negociação do Brasil para a compra de imunizantes:
— AstraZeneca-Fiocruz
A maior parte das doses compradas, 222,4 milhões, é do laboratório britânico AstraZeneca, que mantém parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Parte será enviada por parceiros do laboratório, como o Instituto Serum, na Índia. Outra será produzida no Brasil.
Quatro milhões de doses já foram recebidas da Índia. O imunizante recebeu aprovação de uso emergencial por parte da Anvisa em janeiro. A Fiocruz espera entregar em março 15 milhões de doses produzidas no país, e um total de 100,4 milhões até julho. Mas a liberação dessas doses ainda depende do registro definitivo da Anvisa.
— Instituto Butantan-Sinovac
Até agora, o governo federal comprou 130 milhões de doses da CoronaVac, produzida em parceria pelo Instituto Butantan e pela chinesa Sinovac. Segundo o governo do estado de São Paulo, 14,45 milhões foram entregues desde janeiro.
A previsão é entregar mais 21 milhões de doses até o final de março, outras 46 milhões até o final de abril e mais 54 milhões em agosto. O imunizante teve seu uso emergencial aprovado pela Anvisa em janeiro.
— Covax Facility
42,5 milhões de doses devem chegar ao Brasil por meio da Covax Facility, coalizão de países liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O consórcio distribuirá doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca para 145 países.
A previsão é de que o Brasil receba 2,9 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca em março. No mês passado, a Anvisa determinou que vacinas compradas por meio da aliança não precisam de registro e autorização para uso emergencial.
— Bharat Biotech
O país fechou a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina do laboratório indiano Bharat Biotech. Em fevereiro, o Ministério da Saúde afirmou que 8 milhões de doses devem começar a chegar ao país a partir de março.
O imunizante ainda não teve seu registro ou uso emergencial aprovado pela Anvisa. Nesta semana, a agência afirmou que o laboratório não fez a solicitação e nem enviou dados relativos à vacina.
Na sexta-feira (5), o Ministério da Saúde anunciou que negocia a compra de 13 milhões de doses da vacina desenvolvida pela norte-americana Moderna. A previsão é de que a primeira leva, de 1 milhão, seja entregue até o fim de julho.
No dia anterior, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, há havia dado sinal verde para a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. Também passará a negociar a compra de 38 milhões de doses do imunizante produzido pela Jassen, da Johnson & Johnson.
O Ministério da Saúde também negocia a compra de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia. Do total, 400 mil são esperadas ainda para o mês de março.