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Mundo O papa alerta para a ordenação de padres “imorais”

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O papa Francisco se reuniu em Antananarivo, capital de Madagascar, com o clero malgaxe. (Foto: Divulgação/Vatican News)

O papa Francisco se reuniu no sábado (7), em Antananarivo, capital de Madagascar, com o clero malgaxe e alertou que a escassez de sacerdotes não é motivo para a ordenação de “candidatos imorais” como padres. Em seu discurso, o líder católico chamou de “lamentável” a falta de vocação sacerdotal em “alguns países da Europa” e disse que essa situação não deve ser “tão comum” em Madagascar, mas deu um conselho aos bispos. As informações são das agências de notícias Ansa e Reuters.

“A falta de vocação leva o bispo a pegar [padres] aqui e ali, sem ver como eram suas vidas, e pegam expulsos de outros seminários, expulsos da vida religiosa. Foram expulsos por ser imorais ou por outros problemas. Por favor, fiquem atentos: não deixem o lobo entrar no rebanho”, afirmou.

O papa destacou ainda o “dever urgente de acompanhamento e discernimento” na escolha de novos padres. “A formação dos candidatos ao sacerdócio e à vida consagrada é destinada a garantir uma purificação das intenções”, acrescentou.

Madagascar é a segunda etapa da viagem de Francisco pela África, que começou em Moçambique e terminará em Maurício. Também neste sábado, Jorge Bergoglio participou de uma vigília com 100 mil jovens em Antananarivo.

Em sua fala, o Papa aconselhou o público a não percorrer “caminhos fáceis”. “As ilusões, quando somos jovens, nos seduzem com promessas que nos anestesiam, tiram nossa vitalidade, a alegria, nos tornam dependentes e nos fecham em um círculo aparentemente sem saída e cheio de amargura”, declarou.

“Fiquem atentos para essa amargura, fiquem atentos”, insistiu.

Cultura de privilégios

Neste domingo (8), ainda em sua visita a Madagascar, o papa Francisco condenou o que ele afirmou ser uma cultura de privilégios e corrupção que permite que pouquíssimos vivam na riqueza enquanto a grande maioria definha na pobreza.

Ele falou em uma homilia durante uma missa em um extenso campo nos arredores da capital Antananarivo diante de centenas de milhares de pessoas, muitas das quais passaram a noite ao ar livre esperando. O Vaticano disse que a estimativa dos organizadores locais da missa era de cerca de um milhão de pessoas.

Como tem feito desde o início de sua passagem por três países da África subsaariana, o papa falou sobre a enorme diferença entre os que têm e os que não têm no continente. Ele já visitou Moçambique e seguirá para as Ilhas Maurício na segunda-feira.

Ele criticou uma cultura que só provê àqueles conectados a determinados grupos, deixando muitas outros excluídos permanentemente ou, na melhor das hipóteses, marginalizados sem oportunidades de melhorar suas vidas.

Quando a ‘família’ se torna o critério decisivo para o que consideramos certo e bom, acabamos justificando e até “consagrando” práticas que levam à cultura de privilégios e exclusão, favoritismo, patronato e, como consequência, corrupção”, afirmou o pontífice em sua homília.

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