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Mundo O papa Francisco fala sobre as mulheres de sua vida

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Assunto é mencionado em livro que será lançado neste mês. (Foto: Reprodução)

Em um novo livro de entrevistas que deve ser publicado neste mês, o papa Francisco revela o seu lado mais íntimo, incluindo relatos sobre as mulheres com as quais mais contou durante a sua vida.

A ideia da publicação, intitulada “Política e Sociedade”, surgiu de um diálogo entre o pontífice e o pesquisador francês Dominique Wolton e terá alguns trechos adiantados pela revista francesa “Le Figaro Magazine” em sua edição desta sexta-feira.

Na obra, Francisco fala sobre vários temas delicados para a Igreja, tais como as relações entre o catolicismo e o islamismo, o casamento entre homossexuais, o sacramento da comunhão para os divorciados e até mesmo os incidentes envolvendo sacerdotes pedófilos.

De forma não habitual, o pontífice também faz algumas confidências sobre as mulheres mais importantes em sua trajetória pessoal e eclesiástica. “Eu agradeço a Deus por ter conhecido mulheres autênticas ao longo de minha vida”, declarou o religioso argentino que assumiu o comando do Vaticano em 2013, com a renúncia de Bento 16 (o ex-cardeal alemão Joseph Ratzinger, hoje com 90 anos).

Francisco, que em dezembro completará 81 anos de idade e que antes do papado atendia pelo nome de Jorge Mario Bergoglio, dedica ainda uma homenagem especial às suas duas avós, à sua mãe (que, segundo ele, enfrentava os mais variados tipos de problemas, até mesmo sofrimentos físicos) e às suas irmãs.

Não falta espaço nem mesmo para citações de sua vida amorosa antes do celibato. “Eu também tive as amigas da adolescência, as ‘namoradinhas’. Estar sempre em contato com as mulheres foi muito enriquecedor. Aprendi que eles são capazes de ver as coisas de um modo diferente da percepção dos homens”, ponderou. “Mas é importante escutar ambos.”

Atuação política

No livro, o 266º papa da história também conta ter sido muito influenciado por uma militante comunista chamada Esther Ballestrino de Careaga. Ela foi morta pelas forças de repressão durante a ditadura argentina (1976-1983), após ajudar a fundar o movimento Mães da Praça de Maio, encabeçado por mulheres cujos filhos morreram ou desapareceram nas mãos do regime militar do país. “Ela me ensinou a pensar a realidade política. Devo muito a essa mulher”, emocionou-se Francisco.

O jornalista italiano Nello Scavo relata em seu livro “A Lista de Bergoglio”, que o então padre jesuíta Jorge Mario, décadas antes de saber que um dia seria eleito para o cargo máximo da Igreja, constituiu uma rede clandestina para proteger e proporcionar a fuga de vítimas da perseguição imposta pelos sete anos de governo autoritário.

Em outro capítulo da publicação, o pontífice revela que consultou “uma psicanalista judia”, quando tinha 42 anos de idade, em um momento de sua vida no qual sentiu a necessidade desse tipo de acompanhamento. Segundo ele, foram consultas semanais durante seis meses, a fim de “esclarecer algumas coisas”. Ele acrescentou que a profissional que o atendeu foi “uma pessoa muito boa” e que o ajudou de forma decisiva. Ainda não há previsão de lançamento no livro no Brasil.

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https://www.osul.com.br/o-papa-francisco-fala-sobre-as-mulheres-de-sua-vida/ O papa Francisco fala sobre as mulheres de sua vida 2017-08-31
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