Terça-feira, 30 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Parlamento rejeita acordo de saída da União Europeia na pior derrota de um governo britânico

Compartilhe esta notícia:

Theresa May pode deixar o cargo após derrota. (Foto: Reprodução/Twitter)

Na maior derrota da história para um governo do Reino Unido, o Parlamento do país rechaçou nesta terça-feira (15) o acordo sobre a saída britânica da UE (União Europeia). Votaram contra 432 legisladores. Só 202 endossaram o texto. Ou seja, a primeira-ministra Theresa May perdeu por uma diferença de 230 votos.

Até aqui, o revés mais expressivo sofrido por um premiê havia sido por uma margem de 166 votos –o trabalhista Ramsay MacDonald (1866-1937) detinha esse recorde incômodo, registrado em 1924.

O documento, que consumiu 17 meses de negociações entre Londres e Bruxelas (sede da governança europeia), fixa a separação para 29 de março deste ano. O Reino Unido está na UE desde janeiro de 1973.

Não está claro qual será a próxima etapa do “divórcio” e nem se May resistirá a mais esse baque – em dezembro, ela se viu forçada a adiar a votação do documento na véspera da data prevista diante do prognóstico de uma .

A conservadora prometeu voltar rapidamente ao Legislativo com um “plano B” se o texto original não fosse aprovado. Na semana passada, o plenário deu a ela três sessões parlamentares para submeter um roteiro alternativo.

Agora que o acordo foi rejeitado, as conjecturas mais radicais imaginam May perdendo o cargo e a convocação de eleições gerais. Um novo plebiscito também é uma possibilidade.

Nas previsões mais brandas, a chefe de governo buscaria mais concessões dos líderes europeus antes de submeter novamente o documento ao Legislativo de seu país. No processo, o “Brexit”, hoje agendado para 29 de março, poderia ser adiado por alguns meses.

O principal ponto de desacordo é o mecanismo previsto para evitar o restabelecimento de uma “fronteira dura” entre as Irlandas, conhecido como “backstop”. O dispositivo visa evitar controles de mercadorias e pessoas que poderiam reacender, na Irlanda do Norte, a tensão entre o movimento unionista (pró-permanência no Reino Unido) e grupos nacionalistas, que desejam a integração das duas Irlandas. Um conflito de 30 anos entre eles foi apaziguado em 1998, com a assinatura de um acordo de paz que abriu a fronteira entre o Norte e a República. Mas a alteridade ainda é bastante presente no cotidiano da província britânica.

Os britânicos escolheram sair do bloco europeu em um plebiscito realizado em junho de 2016. O primeiro-ministro à época, David Cameron, convocou a consulta quase como um gesto pro forma. Certo de que o “remain” (permanecer) venceria, queria fortalecer sua liderança. Foi pego de calça curta pelo 52% a 48% a favor do “divórcio”; o “leave” (sair) teve adesão expressiva nas áreas rurais e mais pobres do país. Renunciou e foi substituído pela correligionária Theresa May, até ali sua ministra do Interior. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Bolsonaro permitirá regularização de armas sem registro, afirma o ministro da Casa Civil
Pescadores fecharam ferrovia que liga o Estado Minas Gerais ao Espírito Santo após aval para Samarco mudar indenização
https://www.osul.com.br/o-parlamento-britanico-rejeitou-acordo-do-brexit/ Parlamento rejeita acordo de saída da União Europeia na pior derrota de um governo britânico 2019-01-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar