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Mundo O petróleo fechou em queda, pressionado pela alta de estoques de derivados nos Estados Unidos

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(Foto: Ichiro Guerra/PR)

O petróleo encerrou a sessão desta quinta-feira (31), em queda, pressionado pelo aumento de estoques de derivados do óleo nos Estados Unidos e a incerteza em relação aos planos de produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril do petróleo WTI para julho fechou em queda de US$ 1,17 (-1,72%), a US$ 67,04. No mês, com base no contrato mais líquido, houve queda de 2,23%. Na ICE (Intercontinental Exchange), em Londres, o barril do Brent para agosto caiu US$ 0,16 (-0,21%), a US$ 77,56. Já o contrato para julho, que vencia nesta quinta-feira, avançou US$ 0,09, encerrando em US$ 77,59 (+0,12%).

No mês, com base no contrato mais líquido, houve avanço de 3,84%. Os investidores de petróleo continuam monitorando as declarações de membros da Opep em busca de pistas sobre o futuro da produção de óleo do cartel e seus aliados.

Em 22 de junho, o grupo volta a se reunir para tratar do tema. Por um lado, há o rumor que membros da Opep e aliados devem manter, na reunião de 22 de junho, o acordo de cortes da produção global, responsável pelo salto dos preços do barril desde 2016.

Na contramão, na semana passada, o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, e o presidente russo, Vladimir Putin, defenderam publicamente a discussão sobre o aumento da produção do grupo. Além disso, os investidores do óleo digeriram nesta quinta a divulgação de dados de estoques nos Estados Unidos.

Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo caíram 3,62 milhões de barris na semana passada, bem acima que a queda prevista de 300 mil barris, segundo estimativa de analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.

Mas a abertura do indicador preocupou o mercado. Tanto os estoques de gasolina quanto os de destilados subiram – 534 mil barris e 634 mil barris, respectivamente -, quando se esperava uma redução.

Leilão

Terminou sem propostas o primeiro leilão da estatal PPSA (Pré-Sal Petróleo SA) para vender petróleo que pertence à União nos contratos do pré-sal. A concorrência, realizada nesta quarta (30), tinha apenas uma empresa habilitada, a anglo-holandesa Shell.

A PPSA ofereceu contratos de um ano para compra da parcela da União na produção dos campos de Mero, Lula e Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos. Os projetos já estão em operação, mas o governo tem encontrado dificuldades para vender a sua parte.

A União tem direito a parte do petróleo de Mero porque trata-se de um contrato de partilha da produção, no qual o lucro é dividido com o governo. Já em Lula e Sapinhoá, parte das reservas está fora da área de concessão e pertence à União.

Os contratos de partilha foram criados em 2010 pelo governo Lula, em substituição aos contratos de concessão, que estipulam o pagamento de royalties e participações especiais sobre a produção.

Foram criticados na época, diante da necessidade de criação de uma estatal para vender petróleo do governo.

No leilão desta quarta, os contratos seriam dados à empresa que oferecesse o maior ágio sobre o preço de referência estipulado para cada campo pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

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