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Brasil O porta-voz da Presidência da República é alvo de ataques de aliados de Bolsonaro, seguindo receituário de fritura que já dinamitou outros ministros

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Otávio do Rêgo Barros (foto) se recusou a comentar críticas de Carlos Bolsonaro. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Conhecido pela postura moderada e gosto pela leitura, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, general que comandou a comunicação do Exército na gestão de Eduardo Villas Bôas, atribuiu-se a missão de melhorar a relação entre Jair Bolsonaro e a imprensa, além de unificar as divulgações do Executivo como um todo. Ele, contudo, tem encontrado obstáculos pelo caminho.

As críticas diretas recebidas do deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) no fim de semana (“porta-voz serve para proteger, não para expor”) e as indiretas proferidas pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC) na sexta-feira (“por que o presidente insiste no tal café da manhã semanal com jornalistas?”) já ecoam nos corredores do Palácio do Planalto há alguns meses.

No gabinete de Fabio Wajngarten, novo secretário de Comunicação do governo, as críticas aos cafés da manhã são frequentes desde sua entrada no cargo, em abril. A avaliação é de que a estratégia, elaborada por Rêgo Barros, é ineficaz em melhorar a imagem do presidente e transmitir a ideia de que é Bolsonaro quem lidera os esforços para o País avançar. Wajngarten nunca participa dos cafés e mantém relação distante com o porta-voz.

Pelo Twitter, nesta segunda-feira, Carlos Bolsonaro escreveu que “não critica homens, mas modus operandis”. Ele reforçou as críticas à comunicação do Planalto. “Quando a militância espontânea cansar de defender o governo, que faz um bom trabalho, nada sobrará, pois sua comunicação é e pelo jeito continuará sendo ruim e então seremos massacrados pela mídia”, afirmou o vereador.

Ainda que Bolsonaro tenha defendido o general dos ataques de Feliciano e Carlos, afirmando que Rêgo Barros o trata “com muito zelo, muita preocupação”, não são raras as vezes em que o presidente chama a atenção do subordinado por discordar do tom de algum pronunciamento. Também já ocorreram situações em que, no meio de um briefing de imprensa, Bolsonaro muda de opinião sobre um determinado tema, deixando Rêgo Barros em saia-justa. Exemplo disso ocorreu no início de junho, quando o presidente havia cancelado uma viagem à região de Barra dos Garças, em Mato Grosso, mas recuou justamente no momento em que Rêgo Barros anunciava a mudança de planos.

Em outro episódio, no final de junho, Rêgo Barros anunciou que Bolsonaro não recuaria dos três novos decretos sobre a flexibilização da posse de armas. Preparou o briefing com a informação e, enquanto fazia esse anúncio, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, costurava um acordo para revogar os três textos recém-publicados. O porta-voz foi pego de surpresa.

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