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Brasil O presidenciável Jair Bolsonaro fala em privatizar cem estatais, mas poupa o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o “miolo” da Petrobras

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A campanha do candidato do PSL destacou as orações feitas para ele. (Foto: Agência Brasil)

O candidato do PSL à Presidência de Repúblico, deputado Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (4) que é possível privatizar mais de 100 estatais “tranquilamente”, mas ressalvou que há áreas que devem permanecer sob o controle do governo, como as que geram energia, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e “talvez o miolo” da Petrobras.

“A gente não vai privatizar tudo, qual país que tem zero de estatais? Eu desconheço, pode ser que tenha”, disse Bolsonaro em entrevista na saída da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.

“No meu entender… não podem ser privatizadas, as que geram energia, Banco do Brasil, Caixa Econômica, talvez o miolo da Petrobras, seria por aí. Agora de 140 e pouco estatais, acredito que mais de 100 dá para privatizar tranquilamente”, acrescentou.

Fusão

O candidato do PSL ressaltou sua proposta de fundir os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. Segundo ele, um “montão de problemas da classe produtora do campo” poderá ser eliminado com a fusão das duas pastas.

Bolsonaro também criticou a presença de ONGs internacionais no País, que, segundo ele, “atrapalham” o agronegócio e a agricultura familiar.

Em aceno ao setor, ele disse ainda que há uma indústria da “multagem” por parte de órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e que a Constituição de 1988 relativizou a propriedade privada no Brasil.

O presidenciável afirmou que tudo está caro no País por causa do chamado “custo Brasil” e destacou, sem dar detalhes, que poderá conceder subsídios.

“Ninguém está falando em subsídios aqui. O ideal é não ter subsídios. Mas se tiver que dar, daremos sim”, disse.

“Tirar do cangote”

Em uma avaliação sobre a economia, após a divulgação de números oficiais que apontaram retração na indústria, Bolsonaro repetiu já ter defendido para sua equipe econômica a necessidade de desregulamentar, desburocratizar e diminuir encargos trabalhistas como saída da atuação situação.

“É tirar o Estado do cangote de quem está produzindo, é jogar pesado na questão da violência porque com violência não há economia, é fazer comércio com o mundo todo e fazê-lo sem o viés ideológico”, disse ele, ao frisar que é necessário tomar uma série de medidas e não será de uma hora para outra que vai se resolver a questão.

Museu

Bolsonaro afirmou que, se eleito, vai evitar o aparelhamento político para impedir que situações como o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro repitam-se. Ressaltou que não vai aceitar indicações políticas para qualquer tipo de cargo.

Instado a responder especificamente sobre o caso do museu, diante da mobilização que gerou, o candidato disse: “Já está feito, já pegou fogo, quer que eu faça o quê?” Ele argumentou que, embora tenha Messias em seu nome, não tem como “fazer milagre”.

Perguntado se o caso do museu do Rio não foi por falta de dinheiro e manutenção, Bolsonaro respondeu em tom de crítica.

“Você não tem dinheiro, paciência. Agora, para mim, é dinheiro para quermesse, homem nu para criança tocar não falta. Para escrever a vida de Zé Dirceu também não falta dinheiro da Lei Rouanet”, disse, referindo-se a ex-líder petista condenado na Operação Lava-Jato.

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