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Brasil O presidente afastado da Ancine vira réu em processo por associação criminosa

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Christian de Castro Oliveira é acusado de violação de sigilo funcional, prevaricação, crimes contra a honra, denunciação criminosa e associação criminosa. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A juíza Adriana Cruz, titular da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, aceitou denúncia apresentada pelo MPF (Ministério Público Federal) contra o presidente afastado da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Christian de Castro Oliveira, e mais sete pessoas.

Entre outubro de 2017 e janeiro de 2018, de acordo com o MPF, o grupo teria atuado com o objetivo de danificar a imagem de outros diretores da Ancine que concorriam à vaga de presidente do órgão, abrindo margem para que Christian fosse eleito e que todos os envolvidos tivessem promoção em cargos públicos.

Agora, os oito acusados viraram oficialmente réus. O MPF acusa o grupo de violação de sigilo funcional, prevaricação, crimes contra a honra, denunciação criminosa e associação criminosa. O MPF pediu a indisponibilidade de bens, o ressarcimento de danos causados à União e seu afastamento de cargos públicos.

Na sexta-feira (30), por decisão da Justiça, o presidente Jair Bolsonaro afastou cinco denunciados: Christian, Magno de Aguiar Maranhão Júnior, Juliano César Alves Vianna, Marcos Tavolari e Ricardo César Pecorari. Os outros réus são o ex-sócio de Christian, Ricardo Martins, o ex-ministro da Cultura e atual secretário estadual de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, e a assistente dele, Claudia Pedrozo.

Procurados, o presidente afastado da Ancine e o ex-ministro da Cultura não responderam aos pedidos de entrevista. Na sexta-feira, porém, Fernando Martins, advogado de Sá Leitão, escreveu: “As imputações advindas do Ministério Público Federal contra o jornalista e gestor público Sérgio Sá Leitão são absolutamente infundadas e revelam um caráter estritamente político e midiático. Tudo será devidamente esclarecido em juízo. Suas ações sempre se pautaram pela defesa do interesse público e pelo mais estrito rigor e respeito à ética e à legalidade. Em cerca de 20 anos dedicados ao serviço público, Sá Leitão trabalha incansavelmente em prol do desenvolvimento da arte, da cultura e da economia criativa no Brasil. Sua trajetória ilibada comprova essa afirmação.”

Nesta segunda-feira (02), também em nota, o governo de São Paulo se posicionou a favor do secretário: “O próprio Ministério Público Federal solicitou que Sérgio Sá Leitão não pudesse mais exercer cargos públicos, o que não foi acatado pela Justiça. Não há nada que o impeça de continuar à frente da Secretaria da Cultura e Economia Criativa”. As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-afastado-da-ancine-vira-reu-em-processo-por-associacao-criminosa/ O presidente afastado da Ancine vira réu em processo por associação criminosa 2019-09-02
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