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Brasil O presidente da Caixa nega que haverá juros maiores no financiamento imobiliário para a classe média

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O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, negou que vai haver aumento dos juros no financiamento da casa própria para a classe média, mas destacou que eles permanecerão acima dos juros do programa Minha Casa, Minha Vida, voltando para as classes mais baixas.

Segundo ele, os juros do MCMV são subsidiados e os juros para classe média estão num patamar mais elevado. Guimarães disse ter ficado incomodado com parte da imprensa que, segundo ele, distorceu suas palavras quando ele falou que os juros da classe média atenderiam as regras de mercado.

“O menor juros que existe no Brasil para crédito imobiliário é o do Minha Casa Minha Vida; você querer comparar Minha Casa Minha Vida com crédito imobiliário para classe média não é correto matematicamente. É óbvio que juros para classe média é maior; aí trocaram o que eu falei para dar manchete. É uma desonestidade intelectual”, disse ele após a cerimônia de transmissão de cargo na presidência do BNDES.

Na segunda-feira (7), após tomar posse no Palácio do Planalto, Guimarães explicou que as taxas para os mais pobres não serão reajustadas, mas fez a ponderação.

“O juro não vai subir para o Minha Casa Minha Vida. Se hoje você tem zero de empréstimo para pessoas de classe média, não vai ser os juros de Minha Casa Minha Vida, porque juros de Minha Casa Minha Vida é para quem é pobre”, disse.

“Para quem é classe média, tem que pagar mais, ou vai buscar no Santander, no Bradesco e no Itaú. Na Caixa, vai pagar juros maior do que o do Minha Casa Minha Vida, certamente, e vai ser juros de mercado”, ressaltou.

Guimarães afirmou que as fontes de recursos do FGTS e da poupança, que alimentam os financiamentos habitacionais do banco, estão no limite. Para ampliar a carteira de crédito da instituição, ele anunciou um processo de securitização de parte da carteira de crédito da Caixa, ou seja, a venda no mercado de papéis lastreados a financiamentos que o banco concedeu.

De acordo com Guimarães, o objetivo é que a Caixa venda uma parte relevante do seu crédito nos próximos dez anos, podendo alcançar um total de R$ 100 bilhões.

O presidente do banco explicou que pessoas que recebem hoje até 4% ao ano com aplicações feitas na Caixa poderão ganhar no futuro até 8% investindo em papéis ligados a esses créditos imobiliários.

Bancos vão buscar sócios

Sob Jair Bolsonaro, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil pretendem pôr fim a ingerências políticas, democratizar a oferta de crédito e trazer sócios para suas subsidiárias mais rentáveis.

Para marcar a nova gestão, as duas instituições se comprometeram a devolver ao Tesouro quase R$ 50 bilhões emprestados pela União. Em quatro anos, voltarão para os cofres R$ 40 bilhões da Caixa e ao menos R$ 8 bilhões do BB.

Para repor esse dinheiro, ambas as instituições querem abrir o capital de seus negócios mais rentáveis. Na Caixa, será o braço de investimento do banco, as áreas de seguros, cartões e loterias. No BB, a ideia é trazer sócios para a administração de fundos de investimentos, cartões, seguros, crédito para pessoa física e pequenas empresas.

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