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Política O presidente da Câmara dos Deputados pediu mais harmonia entre os Poderes e disse que o País precisa estar unido para enfrentar o coronavírus

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um discurso nesta terça-feira (26) em nome das “relações harmoniosas” e pela “pacificação dos espíritos” entre os Poderes. Na avaliação de Maia, o grande desafio do Brasil é superar a covid-19 e a crise econômica, mas preservando, principalmente, a democracia, frase que ele repetiu duas vezes.

O pronunciamento foi feito na abertura da sessão deliberativa da Casa e teve como motivação o “momento” político. O apelo por união acontece no mesmo dia em que o governador do Rio Janeiro, Wilson Witzel (PSC-RJ), foi alvo de uma operação da Polícia Federal, o que gerou questionamentos sobre o uso política do órgão. O presidente Jair Bolsonaro elogiou a ofensiva do órgão contra o governador, seu desafeto político.

“Nosso grande desafio é derrotar o coronavírus, vencer a gravíssima crise social e econômica que está à nossa frente, preservando a nossa democracia. Repito, preservando a nossa democracia. Enfim, temos feito muito, mas há ainda muito o que fazer. Armados do espírito de resiliência e da capacidade de trabalho do nosso povo, haveremos de conseguir. Essas, aliás, são as únicas armas que nós, brasileiros, devemos portar: a fé na capacidade de trabalho, na força de vontade para enfrentar e vencer obstáculos e na crença na Justiça de nosso regramento institucional. É hora de todos nós elevarmos o nível do nosso entendimento, das nossas palavras e das nossas ações, para nos tornarmos dignos de liderar o povo brasileiro”, disse.

Maia disse que “sentiu necessidade” de passar essa mensagem para os parlamentares. “O momento se impôs à nossa extensa e árdua agenda de compromissos legislativos. Essas palavras nasceram do coletivo desta Casa. Chegara a nós a partir das vozes da sociedade civil. Impuseram-se em razão da necessidade do diálogo respeito entre os Poderes, princípio basilar da democracia. Faço desse momento um convite à pacificação dos espíritos. Vigilantes e desarmados de preconceitos de qualquer ordem, temos que trabalhar pelo Brasil”, complementou.

O presidente da Câmara também fez um gesto ao Palácio do Planalto, ao elogiar a tentativa do governo federal de construir uma base aliada. A afirmação faz referência a aproximação entre Bolsonaro e o grupo conhecido como “centrão”, que controla a Casa. Maia disse que esse iniciativa do governo não deve ser criticada.

“Dialogar é da natureza do Parlamento. Por isso, vejo com naturalidade o esforço do governo federal para ampliar sua base política. Ao invés de ser criticado, esse esforço deve ser respeitado. O sistema democrático exige a convivência republicana entre Executivo e Legislativo”, disse.

Crédito

Apesar do discurso de conciliação, Maia também fez algumas cobranças. A principal foi sobre a lentidão do governo no trato linha de crédito emergencial destinada a ajudar pequenas e médias empresas a quitar a folha de pagamentos.

“Aprovamos projetos para levar recursos financeiros, financiamentos, à micro e médias empresas. Esse auxílio financeiro ainda não chegou na ponta, na base da economia. Isso se faz urgente”, disse.

O presidente da Câmara estendeu seu aceno ao Supremo Tribunal Federal.
“Conversamos um necessário e respeito entendimento com o Poder Judiciário, e em particular com os tribunais superior. Não podia ser diferente, preservar a harmonia e a decência entre os poderes significa compreender um pilar fundamental da democracia. Os ministros do STF sabem que este Parlamento respeita e cumpre as decisões judiciais, mesmo quando delas discorda. É isso que determina a carta constitucional.

No pronunciamento, Maia também disse que, como presidente da Câmara, tem procurado ter prudência ao observar as normais constitucionais, mas que isso não pode ser confundido com “medo” ou “hesitação”. “A coragem, muitas vezes, está em saber construir a paz”, afirmou.

Além disso, ele voltou a defender o isolamento social como forma de preservar vidas. “A quarentena, o isolamento social, não são os culpados por derrubar a economia. Quem derruba a economia é o vírus. O distanciamento momentâneo entre as pessoas salva vidas”, disse.

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