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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diz esperar que o governo não ceda mais na reforma da Previdência

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Rodrigo Maia disse que o Planalto não tem condições políticas atualmente para aprovar o texto, mas acredita que isso pode mudar até o início de setembro. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz esperar que o governo não precise ceder ainda mais na reforma da Previdência para conseguir aprová-la. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirma que o Planalto não tem condições políticas atualmente para aprovar o texto, mas acredita que isso pode mudar até o início de setembro.

“Espero que a gente não precise ceder. Só tem um ponto que precisa discutir, que é a transição para os servidores que entraram no serviço público antes de 2003. [É preciso] tentar construir um texto numa emenda que atenda essa preocupação. Tirando isso, acho que o texto está redondo para ser votado”, salientou.

Ao ser questionado como construir uma condição política para aprovar a reforma, Maia destacou: “Mostrando qual a situação fiscal do Estado brasileiro, o que o crescimento do deficit da Previdência gera de impacto na perda de investimentos do governo nas áreas sociais, no aumento da dívida pública, que gera desconfiança no setor privado para investir no Brasil. E mais: que esta proposta da Previdência não está tirando direito de ninguém.”

A reportagem salientou ainda o discurso que estão adotando há quase um ano e não deu certo até agora. “Ia dar. A gente ia votar. Se não fosse a [delação da] JBS, a gente já tinha votado e aprovado, apesar de eu achar que a comunicação do governo podia ser muito melhor”, disse o presidente da Câmara.

“A idade mínima, com a transição, representa 50% do esforço fiscal. Claro que ninguém consegue fazer uma reforma da Previdência perfeita, mas ela pode ser mais do que apenas a idade mínima”, afirmou Maia.

Meta fiscal

Em relação a meta fiscal, Maia ressaltou: “Vamos discutir os caminhos. O que não pode é sair aumentando o gasto público sem construir, de forma permanente, a redução dos gastos primários obrigatórios. Não dá para aumentar a meta. Se for ficar aumentando a meta do país a cada ano porque não vai fechar, sem construir, paralelo a isso, a redução dos gastos públicos, vamos continuar inviabilizando as condições do Estado brasileiro de investir no que é prioridade.”

Já sobre a reforma tributária: “Sabemos que é muito difícil uma proposta global de reforma tributária. Melhor seria fatiar. Mas o [relator do projeto, Luiz Carlos] Hauly (PSDB-PR), confia na possibilidade de aprovar a reforma global. Vamos ver se é possível.”

Ao ser perguntado sobre  qual a melhor solução  para a Medida Provisória da reoneração [da folha de pagamento para vários setores] que está para caducar em agosto, Maia afirmou: “Vamos ter que ver se dá tempo de aprovar esta proposta ou sentar, criar uma comissão especial com um projeto de lei para que se construa, ao longo do segundo semestre, um projeto, se for o caso, para 2019.” (Folhapress)

 

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