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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que a possibilidade de prorrogação do estado de calamidade, decretado durante a pandemia do coronavírus, por mais três meses “não existe”

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Há articulações no Congresso para o que o estado de calamidade seja estendido. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial para além de 2020, se ocorrer, fará o governo federal “pagar a conta com sua popularidade”.

O comentário de Maia surge em meio a articulações, em Brasília, para que o estado de calamidade pública, inicialmente programado para se encerrar em dezembro deste ano, seja ampliado por mais três meses. Isso abriria espaço para que os benefícios ligados à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra sejam também prorrogados por mais três meses. Maia afirmou que a possibilidade “não existe” e defendeu a manutenção do teto de gastos – limite para despesas do governo que leva em conta o orçamento do ano anterior mais a inflação do período.

Ao tratar da possível prorrogação, Maia afirmou que ações assim fazem com que a conta seja paga pela própria popularidade do presidente da República. “Qualquer caminho que use atalho, parece bom, você chega mais rápido, mas o brasileiro paga a conta”, citou, acrescentando que isso se reflete na popularidade do presidente. “Quando aprovamos PEC da Guerra, contratamos o período para despesas extraordinárias. Isso está dado. A Câmara não vai votar a prorrogação do estado de calamidade, porque não vê necessidade”, reforçou.

Questionado sobre a possibilidade de o Senado acolher a ideia de não cumprimento do teto de gastos, Maia afirmou que sua preocupação é “zero”. “Os senadores têm experiência e têm cumprido seu papel”, afirmou. “Sei que os parlamentares não vão aceitar mudanças no teto de gastos”, acrescentou. Maia afirmou ainda que, “em tese, o teto vai explodir em 2021”. No entanto, segundo ele, “existem despesas que podem ser alocadas”.

Candidato

A interlocutores com quem tem conversado, Rodrigo Maia tem garantido que, se fosse hoje, Arthur Lira, candidato preferencial do Centrão e de Jair Bolsonaro à presidência da Câmara, não seria eleito. Mas admite que, como a eleição acontece só em 1º de fevereiro, muita coisa pode mudar.

Maia estima que um candidato que una o DEM, PSDB, MDB e a esquerda amealha cerca de 300 votos na disputa. A propósito da esquerda, Maia tem dito que é grato a ela. Pois ficou ao lado dele quando, meses atrás, o Centrão tentou isolá-lo.

Sobre a articulação para tentar fazer de Tereza Cristina uma candidata que agrade a ele e a Bolsonaro, Maia tem repetido que a ministra é uma de suas melhores amigas e que seria uma glória para ele ser sucedido na presidência da Câmara por uma mulher.

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