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Mundo O presidente da Coreia do Sul pediu ao mundo que acompanhe o ditador norte-coreano no seu “desejo de paz”

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"Apesar da juventude, Kim Jong-un demonstra sinceridade, simplicidade, calma e educação", declarou o presidente da Coreia do SUL.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, elogiou a sinceridade do seu colega do Norte, Kim Jong-un, e pediu à comunidade internacional que o “acompanhe” no seu “desejo de paz”, em entrevista ao jornal francês Le Figaro.

“Apesar da juventude, Kim Jong-un demonstra sinceridade, simplicidade, calma e educação. Durante nossos três encontros este ano, pude comprovar que tinha uma visão clara da prosperidade e da paz no Sul e no Norte”, declarou Moon, durante uma visita oficial à França.

Kim tem também “uma forte vontade, com a condição de que seu regime seja garantido, de dedicar toda sua energia ao desenvolvimento econômico de seu país em detrimento da arma nuclear”, completou, em um momento de distensão entre as duas Coreias, depois da tensão extrema provocada pelos programas nuclear e balístico de Pyongyang.

“É hora de responder a estes esforços e devemos acompanhá-lo em seu desejo de paz duradoura e sólida”, afirmou Moon, enquanto os pontos de vista de Seul e Washington, o outro grande personagem nas negociações sobre a questão nuclear coreana, parecem cada vez mais afastados.

A comunidade internacional está dividida sobre a manutenção ou o alívio das sanções contra Pyongyang, após as declarações de Kim Jong-un a favor de uma desnuclearização. Moon Jae-in é o principal arquiteto da espetacular distensão atual com a Coreia do Norte, país submetido a sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) por seus programas nuclear e balístico.

Estradas 

As Coreias do Sul e do Norte acertaram nesta segunda-feira (15) um plano conjunto para modernizar e eventualmente conectar suas redes ferroviárias e rodoviárias. O projeto terá início em novembro e é resultado das negociações de alto nível que acontecem em Panmunjom, na zona desmilitarizada entre os dois países.

As delegações são guiadas pelo ministro da Unificação da Coreia do Sul, Cho Myoung-gyon, e seu homólogo do Norte, Ri Son-gwon. Além disso, Pyongyang e Seul discutirão ainda em outubro o envio de uma delegação conjunta para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e uma proposta para sediar as Olimpíadas de 2032. Já em novembro, haverá reuniões na Cruz Vermelha para ajudar famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53) a se reunirem.

Ainda será realizada uma cúpula de generais para evitar possíveis tensões e crises na fronteira. Em 2017, a troca de insultos e ameaças entre o ditador da Coreia do Norte e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levou o mundo a temer por uma guerra na península.

No entanto, a partir do início de 2018, Seul e Pyongyang iniciaram um processo de reaproximação que já teve três cúpulas entre Kim e o presidente da Coreia do Sul. Além disso, o líder norte-coreano se reuniu com Trump em 12 de junho, em Singapura, onde os dois se comprometeram com a paz e a desnuclearização.

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