Os EUA vivem um novo agravamento da pandemia, com recordes de internações e novos casos nas últimas semanas. Na última quarta-feira (9), pela primeira vez desde o início da transmissão do coronavírus no país, houve registro de mais de 3 mil mortes por covid-19.
Segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins, foram 3.124 mortes nas últimas 24 horas — o recorde anterior, registrado na semana passada, era de 2.879. Apenas na quarta, morreram mais americanos que em 11 de setembro de 2001, o maior atentado terrorista já realizado em solo americano, quando 2.977 pessoas perderam suas vidas.
Vacinação
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos votou neste sábado (12) pelo uso da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, aprovada pela agência reguladora americana FDA.
Com 11 votos a favor, o conselho do CDC aprovou a recomendação do imunizante.
Mais cedo, o chefe da FDA, Stephen Hahn, defendeu a liberação da vacina e disse que o parecer favorável a distribuição, dado pela sua agência na sexta (11), foi feito “com base na ciência e nos dados”.
O anúncio seguiu a recomendação de um grupo independente de especialistas que indicaram a aplicação da vacina para pessoas maiores de 16 anos. O imunizante não é recomendado para pessoas com fortes alergias.
Uma força-tarefa do Exército americano disse neste sábado que as primeiras doses da recém-autorizada vacina contra covid-19 serão aplicadas já na manhã desta segunda-feira (14).
As doses da vacina da Pfizer e da parceira BioNTech serão entregues em 145 localidades ao redor do país na segunda, disse o general do exército dos EUA Gustave Perna em uma coletiva de imprensa.