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Brasil O presidente Michel Temer vai usar a reforma ministerial para ganhar apoio nas eleições

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Ele avisou que gostaria de ter “nomes de peso” para dar credibilidade ao seu governo. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Michel Temer vai vincular as trocas na reforma ministerial, em março, ao projeto eleitoral do Planalto e do MDB, seu partido. As legendas que hoje têm cadeira na Esplanada só poderão indicar substitutos caso se comprometam a apoiar o candidato defendido por Temer – ele próprio ou outro do mesmo grupo político.

Segundo pelo menos duas pessoas que estiveram com Temer nos últimos dias, o presidente não quer que as pastas sejam comandadas por secretários executivos, como gostariam muitos dos atuais titulares, apenas para atender aos ministros que sairão para disputar o pleito.

O presidente avisou que gostaria de ter “nomes de peso” para dar credibilidade ao seu governo. Exige, porém, que os novos titulares das pastas estejam alinhados ao projeto do Planalto para a sucessão de Temer. Nas palavras de um emedebista próximo ao presidente, não pode ser “cada um por si”.

Temer conversou com seus principais auxiliares sobre o assunto na segunda-feira (26). Ele determinou que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, coordene as conversas com os partidos e colha sugestões de nomes para os substitutos. O presidente avisará às legendas que elas poderão indicar os nomes, mas a decisão final será dele.

“Os ministros e os partidos serão ouvidos, porque entendemos que todos estão fazendo um bom trabalho nos ministérios onde exercem suas funções. Mas a palavra final a respeito de tudo isso será do presidente da República”, afirmou o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Pela estratégia de Temer, o PR, por exemplo, pode perder o Ministério dos Transportes caso indique um apoio à eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Integrantes da sigla já discutem quem indicar para a sucessão do atual titular, Maurício Quintella, que deixará o cargo para tentar reeleição para deputado ou vaga no Senado por Alagoas. Um dos nomes na mesa é o de Deusdina dos Reis Pereira, que foi destituída, em janeiro, pelo Conselho de Administração da Caixa da vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias do banco por suspeita de ter praticado tráfico de influência.

Temer quer fechar todas as mudanças ministeriais até o fim de março. Pela legislação eleitoral, os ministros que serão candidatos devem deixar o governo até 7 de abril. Oito ministro devem deixar o cargo. A conta não inclui o titular da Fazenda, Henrique Meirelles, que ainda tenta viabilizar sua candidatura presidencial.

Intervenção

Sem citar Estados, o presidente Michel Temer (MDB) não descartou nesta terça-feira (27) a possibilidade de decretação de novas intervenções federais na segurança pública. Na posse do novo ministro da Segurança Pública, o emedebista disse que irá se reunir nesta quinta-feira (1º) com governadores do País para discutir medidas de redução da violência. “Eu chamei os senhores governadores para fazermos uma reunião, e, pontualmente, vamos verificando caso a caso “, disse.

Segundo ele, possíveis novas intervenções serão de responsabilidade da nova pasta, que foi assumida nesta terça-feira (27) pelo ministro Raul Jungmann. Em discurso durante a cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente disse que o governo federal não atuará apenas no Rio de Janeiro, uma vez que uma ajuda federal é solicitada em todo o País. Para ele, a intervenção federal é “democrática” e “civil”.

Ele afirmou ainda que não será possível “erradicar toda a insegurança do País de um dia para o outro” e pediu o engajamento da sociedade civil no controle da criminalidade. No discurso, elogiou as Forças Armadas e disse que, além de combater a criminalidade, é preciso dar soluções aos problemas sociais nas comunidades do Rio de Janeiro.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-michel-temer-vai-usar-reforma-ministerial-para-ganhar-apoio-nas-eleicoes/ O presidente Michel Temer vai usar a reforma ministerial para ganhar apoio nas eleições 2018-02-27
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