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Mundo O primeiro-ministro do Canadá negou uma acusação de assédio de 18 anos atrás

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O primeiro-ministro canadense disse que não se lembra de "interação negativa" com jornalista em um festival de música. (Foto: Reprodução)

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, reagiu pela primeira vez à uma acusação de má conduta sexual que remete há 18 anos ao dizer que não tem nenhuma lembrança do incidente. Ele foi questionado sobre a acusação de ter tocado inadequadamente uma jornalista em um festival de música em Creston, Columbia Britânica, em 2000.

“Lembro desse dia em Creston. Tive um bom dia nesse dia, e não tenho nenhuma lembrança da menor interação negativa”, disse ele à imprensa em uma pergunta sobre o assunto durante visita a Regina, em Saskatchewan, durante comemoração pelo feriado do Dia Nacional do Canadá, no domingo (1º).

Pouco depois do tal dia em 2000, um artigo sem assinatura em um jornal acusou Trudeau, que na época tinha 28 anos e nenhum envolvimento político, de ter “apalpado” uma jornalista. A publicação não revelou o nome da mulher, nem forneceu detalhes sobre a suposta ação de Trudeau.

O artigo, divulgado no jornal “Creston Valley Advance”, sustentava ainda que Trudeau teria se desculpado e dito que teria sido mais prudente se soubesse que a repórter trabalhava para um jornal de alcance nacional.

A rede CBC informou que entrou em contato com a jornalista em questão, que recusou divulgar seu nome e que pediu para não ser vinculada à cobertura do caso.

A acusação ressurgiu recentemente e é a primeira vez que o premier canadense se manifesta publicamente sobre o caso.

Ao chegar no poder, Trudeau, que se considera feminista, compôs um gabinete equilibrado na participação feminina e masculina, e adotou uma política de tolerância zero contra agressões sexuais em seu partido e no governo.

Outros casos

Em janeiro deste ano, o agora ex-ministro dos Esportes e das Pessoas com Deficiências doCanadá, Kent Hehr, renunciou ao seu cargo, após ser acusado de assédio sexual por uma mulher em uma série de mensagens no Twitter.

Os tweets que provocaram a renúncia de Hehr indicaram que o ex-ministro fez comentários sexuais a uma mulher e que outras temiam encontrar com ele em elevadores, pois se sentiriam inseguras.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse em um comunicado, à época, que aceitou a renúncia de Hehr, afirmando que “o assédio de qualquer tipo é inaceitável e os canadenses têm o direito a viver e trabalhar em ambientes onde não acontece o assédio”.

A saída de Kent Hehr aconteceu horas depois que outro importante político canadense, o ex-líder do Partido Conservador da província de Ontário, Patrick Brown, renunciasse após ser acusado por duas mulheres de assédio sexual.

 

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