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Esporte O público não consegue entender como esportistas lindas e brilhantes se envolveram em casos de doping

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Casos de Sharapova (à esq.) e Ana Cláudia causaram surpresa. (Crédito: Reprodução)

O doping ganhou destaque no noticiário mundial e intrigou o público depois que duas belas e bem-sucedidas atletas tiveram seus nomes envolvidos em escândalos por uso de substâncias proibidas. A tenista russa Maria Sharapova anunciou que foi pega pelo consumo de Meldonium no exame antidoping no Aberto da Austrália. Logo depois, foi a vez de uma brasileira se envolver em polêmica semelhante.

Flagrante. 

A velocista Ana Cláudia Lemos foi flagrada em exame fora de competição, realizado pela Agência Brasileira de Controle de Dopagem, e pode até perder a Olimpíada. Na tentativa de manter a integridade do esporte, os atletas são constantemente monitorados. A Wada (Agência Mundial Antidoping) é responsável pela coordenação da luta contra o uso de substâncias ilegais. Esse controle tem cinco fases. A seguir, confira cada uma delas.

Seleção dos atletas.

O controle é feito durante as competições ou fora delas. Durante os torneios, a seleção dos atletas pode ser realizada por sorteio, baseada no resultado da prova ou determinada por alguma razão em particular. Fora de competição, os testes são feitos a qualquer momento, em qualquer lugar e sem aviso prévio. Se o atleta for selecionado para um grupo alvo, deve informar sua localização regularmente. Ele pode ser testado em casa, no local de treino ou em outros lugares apropriados.

Notificação dos esportistas.

O processo de notificação dos atletas é o mesmo para o controle dentro ou fora da competição. Se o atleta for selecionado, o oficial de controle de dopagem (DCO) mostrará uma identificação para provar que está autorizado a realizar o exame antidoping. O agente explicará os direitos e deveres do atleta no processo do controle de dopagem e pedirá que o esportista assine um formulário. Após ser notificado, o atleta deve se dirigir ao local do exame imediatamente. Ele poderá solicitar um adiamento do teste em caso de participação na cerimônia de premiação, em coletiva de imprensa ou em caso de necessidade de tratamento médico. O DCO permanecerá com o atleta até que todo o processo seja concluído.

Coleta de amostras.

O atleta deve apresentar um documento de identificação com foto. O próximo passo é fornecer várias amostras de urina, de sangue ou ambas. Quando o atleta está pronto para fornecer uma amostra de urina, o oficial de controle de dopagem do mesmo sexo testemunhará a coleta da amostra e ficará com o esportista até que ele ceda um exemplar que cumpra todos os requisitos. A seguir, será pedido que o atleta separe a amostra de urina nos frascos A e B.

Durante todo o procedimento, o esportista é o único autorizado a manipular o equipamento da coleta de amostras, exceto se pedir ajuda. Em seguida, deverá confirmar e assinar o documento do controle de dopagem. As amostras e uma cópia do formulário sem identificação serão enviados para um laboratório credenciado. As outras cópias são mandadas para as organizações antidoping. O atleta ficará com uma cópia do documento.

Análise das amostras.

A amostra A será aberta e analisada no laboratório, a amostra B será armazenada em segurança. Se o frasco A revelar a presença de uma substância proibida, a amostra B será analisada para confirmar o resultado.

Gestão dos resultados.

O laboratório reportará os resultados para a organização responsável. Uma cópia será enviada para a Wada para assegurar a integridade do processo. Em caso de resultado positivo, o atleta tem direito de solicitar e de assistir à abertura da amostra B dentro do prazo estipulado, apresentar a sua defesa e também de apelar da decisão. (AE)

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